"Lula reiterou a ministra Esther (Gestão) que bote ponto final definitivo às negociações para que cheguemos onde devemos chegar, agora cabe ter uma definição", disse Costa ao ser questionado sobre o assunto em participação no Fórum da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib). Na semana passada, por exemplo, a Petrobras disse que a paralisação tem impactado a produção da estatal em cerca de 2% devido ao atraso em autorizações.
"Estamos finalizando a orientação do presidente através da ministra Esther", afirmou Costa. O ministro da Casa Civil também ampliou sua avaliação sobre o assunto para defender que o serviço público precisa ser modernizado "sem extremos". O Congresso cobra o governo pela priorização de uma reforma administrativa.
"No Brasil, toda vez que fala de modernização administrativa, vai para os extremos, alguém querendo tirar tudo ou manter padrão de estabilidade absoluta. E nesse embate fica prolongando esse estado da arte que é muito prejudicial a inovação do serviço público. Precisa mediação para premiar os bons e ter medidas administrativas a quem não quer entregar a produção de seu trabalho", afirmou Costa.
A fala do ministro foi endossada pelo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, que questionou ainda a eficiência da postura do governo Bolsonaro e do então ministro da Economia, Paulo Guedes, em ter congelado o salário dos servidores durante quatro anos. "Ora vai para modelo Guedes sem dar reajuste por quatro anos, mas será que desinchou de modelo eficiente? Ou será que perdemos servidores quanto tínhamos que reforçar em segurança, educação? Um corte linear raramente é inteligente, é preciso de gestão", disse.
(Com Agência Estado)
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