"Quem tiver um senador amigo, não deixe de ligar (no Natal) e pedir voto para Messias", afirmou o presidente na última reunião ministerial do ano, nesta quarta-feira, 17, realizada na Granja do Torto.
Lula classificou Messias como "um grande advogado". "A indicação dele é por mérito, não é por amizade pessoal", argumentou, em recado para senadores que dizem ser contrários à indicação de Messias por considerá-lo muito ligado do PT.
A escolha do advogado-geral da União para a vaga do ministro Luís Roberto Barroso no STF irritou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Ele defendia a indicação do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a cadeira de Barroso.
Lula anunciou a escolha de Messias sem falar com Alcolumbre. Irritado, o presidente do Senado marcou a sabatina do advogado-geral da União na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para o dia 10. Aliados de Alcolumbre sustentam que ele fez isso para não dar tempo de Messias conquistar votos. O senador nega.
Para ter o nome aprovado como ministro do STF, o indicado pelo presidente precisa ter o nome aprovado não apenas na sabatina da CCJ como no plenário do Senado, onde necessita do apoio de no mínimo 41 dos 81 senadores.
Ao perceber que Alcolumbre trabalhava contra Messias, Lula não enviou a mensagem presidencial com a indicação para o Senado. Sem esse documento, o presidente foi obrigado a adiar a sabatina de Messias.
A expectativa do governo é de que a sabatina seja agora marcada para o início de fevereiro de 2026, depois do recesso parlamentar.
(Com Agência Estado)
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