Foram 4.495 km² e 5.555 km² de área desmatada em cada ecossistema, respectivamente. Mesmo com queda, a cobertura vegetal perdida no Cerrado supera a da Amazônia. Segundo o governo, houve queda no desmatamento na Amazônia por corte raso e a alta foi puxada pelos incêndios.
O Brasil vai sediar em novembro, em Belém. a Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30) e está no centro do debate ambiental global neste ano, anunciado como prioridade pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Problemas logísticos para a realização do evento e pautas que contrariam o discurso do governo, como a aprovação da flexibilização do licenciamento ambiental, põem em xeque a capacidade do governo de liderar a agenda climática.
No Pantanal, a supressão de vegetação recuou 72%, de 1.148 para 319km² em 2024/2025. Também houve queda de 9% nas áreas afetadas por incêndios no bioma. O monitoramento do Deter é feito por meio de imagens de satélite. O balanço consolidado de desmatamento é divulgado no fim do ano, por meio do sistema Prodes.
Membros do governo destacaram a intensificação da fiscalização pelo Ibama e pelo ICMBio, instituto responsável por cuidar das unidades de conservação. "Estamos fazendo uma ação muito forte para que a impunidade não prospere", disse o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho.
O aumento dos alertas na Amazônia é atribuído principalmente ao desmate por degradação, causado por incêndios florestais. O bioma teve recorde de fogo no segundo semestre do ano passado.
O governo federal promete zerar o desmatamento em todos os biomas até 2030, meta que integra o compromisso de redução de emissões do País.
O Deter é um monitoramento por meio de alertas rápidos por meio de imagens de satélite, para guiar a ação de fiscais e da polícia ambiental.
Esses alertas costumam antecipar a tendência das taxas anuais de desmate consolidadas pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), que é considerado o balanço final.
(Com Agência Estado)
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