Na ocasião, ela publicou em suas redes sociais acusações ligando a deputada a bandidos, afirmou que Marielle foi eleita pelo Comando Vermelho (facção criminosa carioca) e descumpriu compromissos com seus apoiadores. Uma ação foi aberta em 2019, após a família de Marielle apresentar uma queixa-crime contra a desembargadora.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em 2021, absolvê-la sob a justificativa de que as retratações manifestadas por ela na internet sobre o crime de calúnia contra Marielle foram suficientes.
A magistrada também usou suas redes para proferir ofensas contra a professora Debora Seabra de Moura, após uma notícia relatando que o Brasil é o primeiro a ter uma professora com síndrome de Down. Em seu perfil no Facebook ela escreveu "o que essa professora ensina" e ainda pedem que esperem um momento, pois "fui ali me matar e já volto, tá?".
Em outra ocasião, a desembargadora também defendeu que o deputado federal Jean Wyllys (PT) fosse alvo de um paredão profilático, além de também já ter postado uma imagem de Guilherme Boulos (Psol) com a legenda "A tristeza no olhar de quem vai ser recebido na bala depois do decreto do Bolsonaro". A frase era em referência à flexibilização do porte de armas estabelecido no governo Bolsonaro.
De acordo com a decisão do CNJ, Marília permanecerá afastada de suas funções pelo prazo de noventa dias e o salário sofrera redução. A condenação é resultado da má conduta apresentada por Marília e por descumprir a restrição que proíbe membros da Corte de usarem as redes sociais para se manifestarem a respeito de assunto político-partidários.
(Com Agência Estado)
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