O sucesso em 2026 será das empresas que começarem agora a planejar e investir em estratégias e nas pessoas que farão elas acontecerem. O novo ano que se aproxima representa o ápice de um ciclo de transformações aceleradas. Em um mercado cada vez mais veloz e incerto, onde a Inteligência Artificial e a automação redefinem a competitividade, o sucesso não é um acidente. É resultado direto do planejamento e da preparação de pessoas capazes de aprender, inovar e liderar.
O Fórum Econômico Mundial (FEM) aponta que um dos maiores desafios das empresas em 2026 será a requalificação da mão de obra para atender às crescentes demandas tecnológicas. No Brasil, ainda temos a adequação às novas exigências da NR-01, que reforçam a importância das habilidades socioemocionais em todos os níveis organizacionais.
As organizações que esperarem a virada do ano para traçar suas metas estarão fadadas a reagir aos acontecimentos, ao invés de protagonizarem suas próprias histórias. A urgência está em construir uma fundação sólida, feita de talentos preparados e de uma cultura organizacional coerente com os valores que se deseja sustentar.
Portanto, as empresas que saírem na frente criarão diferenciais competitivos, o que as permitirá preencher vagas com mais agilidade e manter condições de trabalho saudáveis, aspectos essenciais para inovar e manter tudo em funcionamento.
Os desafios vão muito além de se entender como resolver problemas técnicos, o maior problema está ligado a como as pessoas se relacionam e como reagem ao mundo “Tech”. Por isso é importante planejar estratégias que coloquem as habilidades comportamentais no centro, promovendo programas para aprimorar essas habilidades em escala, tais como:
- Pensamento crítico e criativo: essenciais para resolver problemas complexos que a IA não pode solucionar sozinha.
- Adaptabilidade e resiliência: para navegar na constante mudança do ambiente de negócios.
- Comunicação e colaboração: para gerir equipes híbridas e multidisciplinares, incluindo a colaboração entre humanos e agentes de IA.
- Fortalecimento da liderança: capaz de promover ambientes onde o ser humano esteja no centro, conseguindo equilibrar a visão de negócios com a empatia.
- Construir uma cultura forte e inclusiva: onde o colaborador se sinta valorizado e parte do objetivo maior.
O sucesso não será para os reativos, mas sim para os proativos e a empresa que entender que a capacidade de aprender é a única vantagem competitiva sustentável e colocar o desenvolvimento de seus talentos no centro de sua estratégia, começando hoje, vai garantir o sucesso em 2026.
(*) EDILENE BOCCHI é administradora e CEO da Vesi Consulting, empresa que atua na gestão de pessoas, coaching para lideranças e equipes, sucessão familiar e carreira - siga @vesiconsulting
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