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Artigos Quarta-feira, 02 de Novembro de 2016, 08:38 - A | A

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Quarta-feira, 02 de Novembro de 2016, 08h:38 - A | A

Orientações para mulheres mastectomizadas

A fisioterapia vai atuar na prevenção de complicações, melhora da sintomatologias e orientações para o cuidado do membro afetado

JULIANE CESAR VIEIRA

divulgação

Juliane Cesar Vieira

 

O câncer de mama, é o segundo tipo mais frequente de câncer no mundo e o mais comum entre as mulheres. Por essa alta prevalência e preocupação com a doença, o "Outubro Rosa" tem ganhado cada vez mais visibilidade, por compartilhar informações, promover a conscientização e importância para diagnóstico precoce, contribuindo assim para a redução das complicações e mortalidade.

 

Um procedimento usual para tratamento do câncer de mama é a mastectomia, que consiste na retirada do tecido afetado pela doença, que pode ser apenas algumas glândulas, ou toda trama linfática adjacente. Mas apesar da evolução no tratamento e das técnicas cirúrgicas, esses procedimentos podem trazer diversas alterações funcionais tais como: alteração de sensibilidade, fibrose tecidual, diminuição da amplitude de movimento, dores e linfedema do membro superior, além de retrações cicatriciais e alterações na postura.

 

A fisioterapia tem importante papel na recuperação da funcionalidade das mulheres mastectomizadas, garantindo o retorno às atividades ocupacionais, domésticas, familiares, conjugais e, assim, melhorando a qualidade de vida e autoestima das pacientes. Numa fase mais imediata do pós operatório, a fisioterapia vai atuar na prevenção de complicações, melhora da sintomatologias e orientações para o cuidado do membro afetado. Após essa fase imediata durante a quimioterapia e radioterapia, a fisioterapia vai auxiliar no ganho de amplitude de movimento e na contenção da dor.

 

A intervenção consiste basicamente em cinesioterapia (terapia por movimento/exercícios), drenagem linfática manual, posicionamento do membro, orientações específicas e individualizadas para cada paciente, o tratamento completo é realizado através de uma equipe interdisciplinar para uma avaliação criteriosa e assim ser definido o melhor programa de exercícios, que não resulte em efeitos adversos. Caso não haja restrições, o Pilates e a hidroterapia também podem ser alternativas terapêuticas. Converse com seu médico e fisioterapeuta para ter a melhor indicação. Com essas intervenções, você se sentirá mais seguro para retornar suas atividades usuais, melhorando seu bem estar e qualidade de vida.

 

*JULIANE CESAR VIEIRA é Fisioterapeuta na Piú Vita e pós-graduada em fisioterapia neurofuncional pelo CEAFI

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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