| Mayke Toscano/Hipernoticias |
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Nesta segunda-feira passada, tive a grata satisfação de participar de mais uma assembléia da Roda da Cidadania, que foi o grande evento de participação popular durante toda campanha de Lúdio e Faiad, onde sempre debatemos os rumos da campanha, nossas ações e posições.
O referido dia foi muito especial e festivo.
Digo isso porque, em que pese o resultado das urnas no dia de domingo, o clima não era de derrota e tristeza, mas, sim, de vitória e alegria.
Isso, em razão de termos feito uma campanha inédita na história de Cuiabá, Mato Grosso e, quiçá, do Brasil.
Saímos do processo eleitoral com a convicção de que fomos mais do que vencedores, não só pela surpreendente marca numérica de termos saído de três por cento das intenções de votos, para pouco mais de quarenta e cinco ao final, e, sim, pela conclusão de que entramos limpos e saímos limpos do pleito, bem como de que crescemos, sobretudo, como pessoas mais maduras, politizadas e comprometidas com os desígnios de nossa cidade, estado e país.
Mais uma vez, na Roda da Cidadania, todos tiveram vez e voz, além da costumeira oração do Pai Nosso e da canção coletiva de uma das músicas do Rei Roberto Carlos, onde cantamos juntos que: "se chorei ou se sorri, o importante foi que emoções eu vivi..."
Também pactuamos que a Roda da Cidadania irá continuar, sendo que temos a grande missão de fiscalizar o próximo governo municipal e, principalmente, promover cidadania e consciência política na sociedade, mais especificamente entre as pessoas mais humildes, entre os trabalhadores e os excluídos.
Nestas eleições, enfrentamos todo tipo de ataques e maldades, no entanto, como Jesus Cristo disse no Sermão da Montanha, bem aventurados são os que sofrem perseguições em virtude de pugnar pela justiça e, eu acrescentaria, pelo amor.
E o maior enfrentamento que fizemos foi contra o poderio econômico de uma elite já acostumada a se beneficiar do poder político há tempos, assim como de enfrentar o pré-conceito de camadas sociais não esclarecidas e facilmente manipuladas pelos aparelhos ideológicos operantes na sociedade, tal como ocorreu entre as igrejas, ante factóides e mentiras propagadas para induzir a erro muitos irmãos em Cristo que não acessaram ainda a consciência política necessária para distinguir um projeto político-econômico que defende a manutenção do status quo de opressão social e outro projeto que se propõe a libertar a sociedade das amarras de seus algozes e exploradores, afora o objetivo de gerar vida, vida em abundância.
Como Cristo disse: "conheça a verdade e ela vos libertará".
Nesse sentido, é oportuno registrar uma fala do saudoso e combativo comandante Ernesto Che Guevara, que certa fez profetizou o seguinte: "os poderosos podem até matar uma flor, duas flores ou três flores, contudo não podem impedir que a primavera venha."
E assim como pintamos quase a metade da cidade de vermelho, tal como era a cor do sangue derramado de Cristo e de todos os mártires da humanidade, iremos avermelhar toda a cidade, começando pelos corações e mentes de cada cidadão, que, dia após dia, perceberão que não há outro caminho para levar Cuiabá a sua redenção e salvação.
Pois, o caminho é estreito, mas, somente por ele encontraremos a verdadeira vida e a efetiva mudança que todos precisamos para sermos felizes e fazermos nossos irmãos também felizes.
Por fim, faço minha homenagem a toda militância que ajudou a construir esse sonho coletivo e à concretizá-lo em nossas vidas, mesmo quando parecia impossível fazer política como fizemos, colocando as pessoas em primeiro lugar. E faço isso em nome de Lúdio, Ana Regina, Faiad e Tânia, que formaram a cabeça do corpo que todos integramos.
Viva a todos!
Que Deus continue abençoando a nós todos.
E para quem pensa que desistiremos, eu afirmo, categoricamente, que continuaremos em movimento, até a vitória, sempre!
(*) PAULO LEMOS é advogado administrativista e eleitoralista, membro da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/MT, atual Ouvidor-Geral da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso e ex-Vice-Presidente Mato Grosso e Mato Grosso do Sul da União Nacional dos Estudantes.
O referido dia foi muito especial e festivo.
Digo isso porque, em que pese o resultado das urnas no dia de domingo, o clima não era de derrota e tristeza, mas, sim, de vitória e alegria.
Isso, em razão de termos feito uma campanha inédita na história de Cuiabá, Mato Grosso e, quiçá, do Brasil.
Saímos do processo eleitoral com a convicção de que fomos mais do que vencedores, não só pela surpreendente marca numérica de termos saído de três por cento das intenções de votos, para pouco mais de quarenta e cinco ao final, e, sim, pela conclusão de que entramos limpos e saímos limpos do pleito, bem como de que crescemos, sobretudo, como pessoas mais maduras, politizadas e comprometidas com os desígnios de nossa cidade, estado e país.
Mais uma vez, na Roda da Cidadania, todos tiveram vez e voz, além da costumeira oração do Pai Nosso e da canção coletiva de uma das músicas do Rei Roberto Carlos, onde cantamos juntos que: "se chorei ou se sorri, o importante foi que emoções eu vivi..."
Também pactuamos que a Roda da Cidadania irá continuar, sendo que temos a grande missão de fiscalizar o próximo governo municipal e, principalmente, promover cidadania e consciência política na sociedade, mais especificamente entre as pessoas mais humildes, entre os trabalhadores e os excluídos.
Nestas eleições, enfrentamos todo tipo de ataques e maldades, no entanto, como Jesus Cristo disse no Sermão da Montanha, bem aventurados são os que sofrem perseguições em virtude de pugnar pela justiça e, eu acrescentaria, pelo amor.
E o maior enfrentamento que fizemos foi contra o poderio econômico de uma elite já acostumada a se beneficiar do poder político há tempos, assim como de enfrentar o pré-conceito de camadas sociais não esclarecidas e facilmente manipuladas pelos aparelhos ideológicos operantes na sociedade, tal como ocorreu entre as igrejas, ante factóides e mentiras propagadas para induzir a erro muitos irmãos em Cristo que não acessaram ainda a consciência política necessária para distinguir um projeto político-econômico que defende a manutenção do status quo de opressão social e outro projeto que se propõe a libertar a sociedade das amarras de seus algozes e exploradores, afora o objetivo de gerar vida, vida em abundância.
Como Cristo disse: "conheça a verdade e ela vos libertará".
Nesse sentido, é oportuno registrar uma fala do saudoso e combativo comandante Ernesto Che Guevara, que certa fez profetizou o seguinte: "os poderosos podem até matar uma flor, duas flores ou três flores, contudo não podem impedir que a primavera venha."
E assim como pintamos quase a metade da cidade de vermelho, tal como era a cor do sangue derramado de Cristo e de todos os mártires da humanidade, iremos avermelhar toda a cidade, começando pelos corações e mentes de cada cidadão, que, dia após dia, perceberão que não há outro caminho para levar Cuiabá a sua redenção e salvação.
Pois, o caminho é estreito, mas, somente por ele encontraremos a verdadeira vida e a efetiva mudança que todos precisamos para sermos felizes e fazermos nossos irmãos também felizes.
Por fim, faço minha homenagem a toda militância que ajudou a construir esse sonho coletivo e à concretizá-lo em nossas vidas, mesmo quando parecia impossível fazer política como fizemos, colocando as pessoas em primeiro lugar. E faço isso em nome de Lúdio, Ana Regina, Faiad e Tânia, que formaram a cabeça do corpo que todos integramos.
Viva a todos!
Que Deus continue abençoando a nós todos.
E para quem pensa que desistiremos, eu afirmo, categoricamente, que continuaremos em movimento, até a vitória, sempre!
(*) PAULO LEMOS é advogado administrativista e eleitoralista, membro da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/MT, atual Ouvidor-Geral da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso e ex-Vice-Presidente Mato Grosso e Mato Grosso do Sul da União Nacional dos Estudantes.
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alaerte Luiz de Freitas 04/11/2012
De certa forma é muito bonito suas palavras muito embora, não é o pensamento de todos que fizeram esta luta. Convenhamos que houve chamamento ao povo para encabeçar nesta caminhada, mais é sempre o povo os primeiros a serem enganados. Tenho certeza que a luta continua mais, sem a presença do povo, o povo que ficará alheios aos novos fatos, só será lembrados daqui a dois anos para uma nova luta. Não é este o pensamento do PT. O partido sempre quer ter um povo como massa de manobras é o que tem acontecido nas últimas três eleições a presidente. Onde não é capaz de mudar em nada a não ser o Bolsa Família, o Minha casa Minha vida que não tem atingido seus objetivos, ficado apenas na propaganda, justo, onde o povo é enganado. Se realmente os Governos do PT quiser mudar este quadro é agora. O que nós temos, principalmente nas periferias das grande cidades é um povo que só acredita numa coisa> Dilma e Lula com bolsa família.
Carlos Pedrosa 02/11/2012
Lindo texto, a brandura de termos entrado limpo e saído mais puros ainda!!! Mass...e os 8 MILHÕES que chegou via aeroporto de leverger??? Ahhh, são limpinhos também né???
2 comentários