Mato Grosso encerrou o mês de novembro com um marco histórico: o maior volume mensal de exportação de carne bovina já registrado pelo estado, atingindo 112,8 mil toneladas enviadas ao mercado internacional.
O desempenho recorde reforça a posição de Mato Grosso como o principal exportador brasileiro de carne bovina e um fornecedor global de destaque.
No acumulado de janeiro a novembro de 2025, o estado também superou todas as marcas anteriores, totalizando 867,7 mil toneladas embarcadas. Esse volume representa um crescimento de 23,8% em comparação ao mesmo período de 2024, que já era o melhor desempenho registrado até então.
Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o resultado é impulsionado pelo aumento expressivo dos embarques para a China, que se mantém como o principal destino.
Participação da China: O país asiático responde por 54,8% de toda a carne bovina exportada por Mato Grosso em 2025, impulsionado pela forte demanda por proteína de alta qualidade.
Outros mercados como Rússia e Chile também ampliaram significativamente suas compras ao longo do ano. COMPETITIVIDADE,
SUSTENTABILIDADE E ECONOMIA
Bruno de Jesus Andrade, diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), destacou que o avanço não se restringe apenas ao volume.
“Esses números mostram, mais uma vez, a força da pecuária mato-grossense no cenário internacional. Não se trata apenas de volume: estamos exportando uma carne cada vez mais competitiva, sustentável e alinhada às exigências dos principais mercados do mundo.”
Andrade ressaltou que a ampliação das compras por países como China, Rússia e Chile indica que a carne mato-grossense está ganhando competitividade devido à qualidade, previsibilidade e ao fortalecimento das práticas socioambientais e de rastreabilidade.
Economicamente, o setor teve um papel crucial para o estado em 2025, movimentando mais de US$ 3 bilhões com exportações de carnes.
O desempenho contribui significativamente para o superávit da balança comercial brasileira e para a geração de renda em toda a cadeia produtiva, da pecuária de corte à indústria frigorífica.
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