Em menos de quatro meses, o governador Silval Barbosa (PMDB) está prestes a enfrentar a quinta greve de servidores estaduais.
Isso porque, na terça-feira (11), técnicos da área instrumental do governo (Taigs) agendaram Assembleia Geral com objetivo de aprovar o indicativo de greve. A mobilização está marcada para às 9h, no Auditório da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM).
Na tentativa de acalmar os ânimos da categoria, o secretário de Administração Francisco Faiad (PMDB) agendou uma reunião para a tarde de hoje (8).
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A mensagem entrou em pauta na sessão deliberativa da terça-feira (5), mas não foi votada em função do pedido de vistas do deputado Ezequiel Fonseca (PP) ao projeto. Durante o trabalho legislativo, diversos servidores da área lotaram a galeria da Casa de Leis.
Após gritarem palavras de ordem pedindo “respeito”, o presidente da Assembleia, deputado Romoaldo Júnior (PMDB), ficou “na bronca” e chegou a suspender a sessão.
A matéria abrange 1.574 servidores da carreira, cuja remuneração varia de R$ 4 mil a R$ 7 mil, aproximadamente.
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PROJETO
Também consta na mensagem que o sistema remuneratório dos profissionais é estabelecido através do subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação, ou outra espécie remuneratória, conforme o disposto no art. 37, X e XI da Constituição Federal.
OUTRAS PARALISAÇÕES
Após a maior mobilização da história dos profissionais da Educação de Mato Grosso, que ficaram quase três meses em greve, chegou a vez dos servidores do Detran. Eles pediam a derrubada do veto do projeto que destinaria 50% da arrecadação do Detran para custeio da própria instituição, que acabou sendo mantido por nove votos a seis.
Um dia depois da apreciação na Assembleia, na quinta-feira (7) a Justiça decretou a paralisação ilegal. A categoria já avisou que vai recorrer e permanece de braços cruzados. Fora isso, ainda nesta semana, os servidores do Indea-MT, do Intermat e da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf) também aprovaram indicativo de greve.
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Vlasik 10/11/2013
Bruno, não precisamos provar nada para a sociedade e nem para o interesse público. Isso é interesse de uma categoria profissional. Você está por fora camarada com seus argumentos.
Concursado Efetivo 10/11/2013
Vamos PARAR>..já que de outra forma o governo não quer escutar.... GREVE JÁAAA
Bruno 09/11/2013
Greve Ilegal! A categoria até agora não deixou claro à sociedade quais as justificativas que tornam esse PL tão importante para o interesse público. Restruturar carreira é decisão da gestão e não da categoria.
paulo roberto de lima souza 09/11/2013
Fazer o que o Governo fez com nossa categoria, é no mínimo falta de repeito. Enviar projeto de Lei que foi exaustivamente estudado e debatido pelos dois lados, e depois simplesmente retirá-lo é "molecagem" e não devemos aceitar passivamente. Temos a grande oportunidade, mais uma vez de mostrar ao Governo do Estado que somos uma categoria de importância incontestável para o bom funcionamento da máquina administrativa. Colegas vamos lotar o auditório da AMM no dia 12/11 e votar pela GREVE JÁ, pois não nos resta outra alternativa. Antes que me esqueça, vamos exigir tratamento igual ao que foi dado para os AUDITORES (40% de reajuste)para o exercício de 2014, por quê não?
Vlasik 09/11/2013
Infelizmente, sempre somos tratados como cidadãos de 3° categoria. Terça-feira tem assembleia e novamente vamos mostrar que existimos.
amanda 08/11/2013
Enquanto Isso a AGE nada de bracada nos40% nada 10% sobre o aumento anterior A falta de isonomia de tratamento entre saindo carreiras da nisso, insatisfacao
6 comentários