Presidente afastado do comando da Assembleia Legislativa e principal líder do PSD em Mato Grosso, o deputado José Riva afirma que o partido inicia as discussões sobre alianças para a eleição do ano que vem aberto a todos os grupos políticos. A única dificuldade, segundo ele, é apoiar na disputa a governador o senador Pedro Taques (PDT), com quem tem diferenças pessoais.
“Não podemos vetar ninguém, mas temos que ter também uma certa coerência. Não seria fácil se aliar ao PDT, não pelo partido, mas pelas diferenças pessoais como o candidato deles”, afirma Riva.
Os embates entre Riva e Taques não são novos. O parlamentar chegou a acusar publicamente o senador e ex-procurador da República de estar por trás de operações que levaram à prisão temporária de sua esposa, Janete Riva. A articulação foi negada por Taques.
O apoio do PSD é importante para qualquer candidato. A sigla tem 39 dos 141 prefeitos de Mato Grosso e 233 vereadores, o que significa centenas de cabos eleitorais em potencial. O PSD só participou da eleição municipal de 2012 e conta com nomes importantes no cenário estadual, como o vice-governador Chico Daltro.
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Em nível nacional, o PSD tende a integrar a base de apoio a presidente Dilma Rousseff (PT) ainda nesse mês de novembro. Nesse caso, não seria de se estranhar se a legenda aderir ao grupo de Silval e os petistas do Estado.
Eles não têm ainda nenhum candidato ao governo, mas sonham com o juiz federal Julier Sebastião da Silva, abrindo, nesse caso, a indicação de candidato ao Senado para Silval e privilegiando os aliados com chapas de deputado.
Apesar de não ser uma obrigação a repetição idêntica das alianças nacionais nos estados, o quadro atual favorece uma aproximação do PSD com PT e PMDB. Riva é compadre de Silval e tradicional aliado do peemedebista.
O PR também articula candidatura a governador. Trabalha o nome do ex-prefeito Maurição Tonhá, de Água Boa.
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