Uma pesquisa qualitativa está nas ruas das principais cidades de Mato Grosso com o objetivo de apurar a percepção popular sobre o quadro sucessório de 2014, especialmente em relação aos cargos majoritários. O estudo foi encomendado pelo Partido da República (PR), que quer avaliar especialmente sua capacidade própria para disputar cargos majoritários no ano que vêm.
“Essa pesquisa não é só do PR, é para ouvir a população que vai analisar o perfil de todos os pré-candidatos, não só dos nossos até porque, com certeza, nós vamos ter que formar aliança”, explicou o deputado federal Wellinton Fagundes, presidente regional do PR, ao prever ter acesso ao resultado dessas pesquisas em no máximo 15 dias.
Os republicanos já têm os nomes de Maurição Tonhá (ex-prefeito de Água Boa) e do próprio Wellington, para governo e Senado, respectivamente, mas mesmo assim seguem dialogando em várias frentes, com o objetivo de se estabelecer entre as principais opções eleitorais do ano que vem.
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Por último, o PR chamou o PSB para uma conversa oficial, a intenção de agregar forças num eventual projeto majoritário que, poderia ter Maurição Tonhá ou Pedro Taques na disputa pelo governo.
Nem mesmo Pedro Taques, um dos políticos que mais pregam a coerência na classe, descarta um entendimento com o PR, que por ele foi tanto criticado por eventuais desgovernos.
“Nós já tivemos juntos nas eleições de 2012 em Cuiabá e em Sorriso por exemplo, não vejo isso como um problema e, depois, isso não significa que nós não podemos conversar, Mato Grosso está passando por um momento histórico que está nos mostrando que nós precisamos mais da união do que da separação”.
AMPLIAÇÃO DO DIÁLOGO
Da mesma forma, Wellington Fagundes defende que o diálogo rompa barreiras e estreite caminhos que possam alicerçar as pretensões republicanas.
Ocorre é que com a pré-candidatura de Maurição, o PR teria que “fritar” o ex-prefeito de Água Boa, caso optasse por uma aliança com outro projeto político, como o liderado por Taques.
Questionado por HiperNotícias se a pesquisa definirá o destino da pré-candidatura de Tonhá, Fagundes acrescentou que ela “dará um norte para todos nós, pois a pesquisa é bem abrangente”.
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