A aparição do projeto de lei "Transporte Zero" na Ordem do Dia da sessão desta quarta-feira (21) na Assembleia Legislativa (ALMT) foi uma mera formalidade. O presidente da Casa, Eduardo Botelho (UB), explicou que era necessário o ingresso da matéria para que fosse protocolado novo pedido de vista, para garantir alterações no texto-base.
Botelho reconheceu que houve avanços importantes no substitutivo redigido pelo líder do governo, Dilma Dal Bosco (UB), porém, o deputado disse acreditar que ainda é necessário garantir pequenos ajustes para aperfeiçoar o PL antes da segunda votação em plenário.
"Nós fizemos algumas tratativas com os líderes do governo, presidentes das comissões Júlio Campos (Constituição e Justiça) e Carlos Avallone (Meio Ambiente), os deputados que trabalham a oposição (Wilson Santos e Lúcio Cabral) para fazermos a votação final no dia 28 de junho. Hoje, colocamos uma pró-forma para a vista", declarou o parlamentar.
O deputado estadual não escondeu seu descontentamento em presidir a discussão, por seu contrário à regulação da pesca nos moldes impostos pelo Executivo por cinco anos.
"Sempre tenho dito que apesar de sermos contra, temos que aprovar o projeto e já houve avanço, mas tem que haver mais para melhorar", reiterou Eduardo Botelho sobre seu posicionamento.
Entre as mudanças defendidas pelo presidente da AL está uma revisão em três anos do PL. Botelho tem falado sobre isso com seus pares de Legislativo para ganhar o número necessário de aliados. O Observatório da Pesca que será criado e está previsto no substitutivo seria o mecanismo utilizado para agregar os dados necessários e assinalar a necessidade de futuras emendas ao PL.
"O Observatório é fundamental, pois é o que vai dizer daqui para frente como vai ser a vida de cada setor", afirmou o político.
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