O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) afirmou que a discussão sobre a implantação do BUD (Bonde Urbano Digital) não interfere na execução das obras do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido). Pivetta garantiu a entrega do modal, que já foi finalizado em Várzea Grande e está em andamento na Avenida do CPA, em Cuiabá. Segundo Otaviano, o governador Mauro Mendes (União Brasil) determinou a realização de estudos sobre o BUD para entender sua viabilidade, mas que em nenhum momento a gestão cogitou suspender o BRT.
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"Não existe possibilidade das obras do BRT não serem concluídas. Tem dia para concluir", asseverou Otaviano Pivetta nesta sexta-feira (17). "Nós sabemos que é um assunto melindroso, o povo cuiabano e de Várzea Grande já sofreu muito com isso, nós temos prazo para terminar as obras, essas obras vão ser terminadas até março, abril, do ano que vem", cravou o vice-governador.
BUD DISPENSA TRILHOS
Otaviano Pivetta viajou com uma comitiva para Curitiba, capital onde o BUD está implantado, para conhecer o funcionamento do modal. Na ocasião, o vice comprovou a possibilidade do BRT e o BUD conviverem na mesma pista, pois o bonde não exige a instalação de trilhos como o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).
O vice-governador adiantou que o governador tem feito pesquisa de preço e contatado possíveis fornecedores para ter um panorama sobre a implantação. "Os veículos, ônibus, BRT, nós estamos estudando, já cotando, surgiu agora essa possibilidade que pode haver viabilidade. Nós estamos fazendo os estudos, já estamos conversando com quem precisa conversar", pontuou.
No entanto, Pivetta reforçou que o BRT é o modal que está definido para Mato Grosso e que não há chances dele ser suspenso, à exemplo do VLT, cuja instalação foi repensada devido aos custos com os vagões, manutenção e ampliação para outras regiões.
"O que está definido é BRT. Se ficar demonstrado que esse modal [BUD] tem viabilidade, que é só o bonde, usa o mesmo trilho, a mesma faixa do BRT... Tudo que está sendo feito, está sendo feito certo, inclusive para a possibilidade, não sei se vai ser ou não, de mudar para esse modal, ou para inserir esse modal também", concluiu.
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