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Polícia Terça-feira, 16 de Dezembro de 2025, 09:43 - A | A

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Terça-feira, 16 de Dezembro de 2025, 09h:43 - A | A

PODER PARALELO

Detento revela suposto plano de diretor de presídio para matar juiz que investigou casos de tortura; veja vídeo

Denúncia vem à tona após relatório revelar tortura praticada contra presos.

APARECIDO CARMO
Da Redação

O detento Ismael da Costa dos Santos, da Penitenciária Ferrugem, em Sinop (480 km de Cuiabá), revelou um suposto plano para matar o juiz Marcos Faleiros da Silva em troca de regalias dentro da penitenciária.

No depoimento, que foi filmado, o preso afirma que caso cometesse o crime, Ismael da Costa dos Santos seria transferido para a ala evangélica da cadeia e, na sequência, poderia realizar trabalhos extramuros, o que é considerado uma “regalia” no sistema prisional.

No vídeo, o detento alega que foi deixado sem algemas e sem marcapasso, equipamento que restringe o movimento das pernas do custodiado.

No depoimento é citado o nome de Adalberto Medeiros, “homem forte” da direção do presídio. Após a proposta ser denunciada às autoridades, Medeiros e outros agentes do sistema penal passaram a ameaçar Ismael, que está sem comer por medo de ser envenenado.

O caso veio à tona após a divulgação do relatório de uma inspeção realizada na unidade por determinação do Poder Judiciário. Foram constatadas ocorrências de tortura física psicológica dentro da penitenciária.

De acordo com o relatório, foi verificado um "cenário de violência generaliza" nos Raios 6 e 7, onde os presos tinham marcas visíveis de disparos de balas de borracha e relataram agressões físicas e psicológicas.

Também foi verificado que é comum o uso de bombas de gás e agressões verbais e psicológicas dentro da unidade, com disparos sendo realizados nos corredores e até dentro das celas. Cães de grande porte, treinados para atacar, eram usados contra os detentos.

O relatório já havia citado que até mesmo o juiz e o promotor que acompanhavam o caso estavam no alvo daquilo que o relatório descreve como “poder paralelo”. Nas palavras usadas no relatório, "Sinop deixou de ser a unidade mais perigosa e letal para as pessoas privadas de liberdade para se tornar uma unidade também perigosa para autoridades de fiscalização da execução penal".

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