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Política Domingo, 10 de Julho de 2016, 17:00 - A | A

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Domingo, 10 de Julho de 2016, 17h:00 - A | A

IMPEACHMENT DE DILMA

"O PT achava que ia fazer uma comoção social na base do coitadismo, mas não ocorreu”

RENAN MARCEL

Vice-líder do governo interino do presidente Michel Temer (PMDB), o senador José Medeiros (PSD) admite que houve erros na gestão do peemedebista desde que ele assumiu o comando do Palácio do Planalto, com o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), que responde a um processo de impeachment no Congresso Nacional. Medeiros, no entanto, avalia que não foram erros decisivos e Temer soube recuar nos momentos certos.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

senador jose medeiros

 

“É natural que isso ocorra. Um governo em formação é mais ou menos como trocar o pneu com o carro andando. É necessário trocar a equipe e erros foram cometidos, mas o importante é que não foi nada vital. A administração pode rever seus atos e, politicamente, é salutar que o faça”, defende.

 

Temer tomou posse do cargo de presidente no dia 12 de maio, data em que o Senado aprovou, com 55 votos a favor e 22 contrários, a abertura do processo de impeachment e o consequente afastamento de Dilma. No mesmo dia, o peemedebista anunciou 22 integrantes da equipe ministerial.

 

De lá para cá, três ministros 'caíram' após terem seus nomes fortemente vinculados ao esquema de corrupção e desvio de dinheiro da Petrobras, que é investigado pela Operação Lava Jato.

 

Mais do que a troca de ministros, forçada pelo constrangimento que a Lava Jato traz ao mundo político em Brasília, o governo interino precisou rever atos administrativo, como a transformação do Ministério da Cultura em Secretaria Nacional de Cultura, vinculada ao Ministério da Educação.

 

Isso porque a decisão de Temer de fundir as duas pastas, em uma reforma ministerial, gerou uma série de protestos nas ruas, mobilizados por artistas e produtores culturais de todo o País. Eles afirmaram, em carta aberta ao presidente, que a economia com a fusão seria pífia e não justificaria o prejuízo para os que são atendidos pelas políticas culturais. Em resumo, apontavam para um “grande retrocesso”. O Minc foi recriado e assumido por Marcelo Calero.

 

Na última semana, o governo de Temer desistiu de nomear o general da reserva do Exército Sergio Roberto Peternelli para presidir a Fundação Nacional do Índio, a Funai.  A indicação, feita pelo PSC, acirrou a tensão os povos indígenas. É que o partido, além de ser ligado às bancadas mais conservadoras do Congresso, defende a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215, que passa a responsabilidade sobre a demarcação de terras indígenas para o Congresso. Além disso, Peternelli causou polêmica por já ter usado suas redes sociais para defender e exaltar o período ditatorial no Brasil, entre 1964 e 1985.

 

IMPEACHMENT

Sobre a votação do processo de impeachment, Medeiros afirma que deve ser aprovado com pelo menos 60 votos. “Essas coisas acabam sendo definidas pela economia, mas eu sindo que serão mais de 60 votos”.

 

Ele ainda avalia que as expectativas do PT foram frustradas nesse período de governo interino. “O PT achava que haveria protesto, que os servidores iriam para as ruas, porque o governo deles deu aumento. Achavam que iam conseguir fazer uma comoção social na base do coitadismo, dizendo que é golpe, mas isso não ocorreu”, diz. Lembra ainda que o partido nunca negou as chamadas “pedaladas fiscais”, apenas dizia que não era crime.

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M. Mattos 11/07/2016

A pericia nomeada pelo Senado não tem nenhuma autoridade para emitir conceitos sobre as pedaladas e outros malfeitos e sim apenas apurar se houveram as pedaladas e o crime de assinar decretos sem autorização do Congresso cometido por Dilma, o que confirmaram os crimes cometidos no laudo pericial. O MPF tem menos poder ainda sobre o assunto em questão já que não entende nada e por isso mesmo não precisa nem ser consultado. Quem tem o poder de julgar se houve ou não os crimes de responsabilidade são os Senadores que tem a atribuição especifica e constitucional para tal se vestem de juízes para julgar o impeachment da Presidente. Por sinal o Senador José Medeiros é o único politico mato-grossense que sobressai no cenário nacional já que dos outros parlamentares não se ouve absolutamente nenhuma manifestação nem a favor ou contra.

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Julio Arrais 11/07/2016

Você é um golpista e incompetente, cria do outro golpista e ambos fraudadores de ata. Não tem moral para falar da presidente eleita e honrada. Nunca será reeleito. Vai votar para a rodovia malandro.

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Francisco Fortes 11/07/2016

O Sen. Medeiros tem tido uma postura de debate até republicana, mas só tem falado merda. Ignora que a perícia do Senado semana passada disse que a "pedalada" NÃO foi crime. Então é blablabla ou mentira mesmo que o sr está dizendo? O MPF reconheceu, também, que não houve crime, o que inclusive levou um procurador a dizer que estava surpreso do MPF, que é quem tem a prerrogativa de avaliar ou não se houve conduta criminosa, nem foi chamado a participar dos debates do impedimento. O mesmo senador é vice-lider de um governo que tem um líder processado, um líder da câmara tbm processado e investigado à torto e à direita, além de não ter voto e ter sido empossado em razão de um fraude na ata que teve sua investigação recentemente aberta pelo TSE. Então, só pra constar, quando se le o que o Senador Medeiros fala, é importante lembrar do contexto que o mesmo está.

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3 comentários

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