O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que a utilização da vacina russa Sputnik na Capital só será feita se houver autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Luiz Alves
"O povo cuiabano não é cobaia", disse o gestor durante entrevista à rádio CBN Cuiabá, nesta quinta-feira (8), dia do aniversário de 302 anos da cidade.
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A declaração ocorreu quando o prefeito foi questionado sobre a medida do governo estadual de Mato Grosso, que já comprou 1,2 milhão de doses do imunizante.
O contrato assinado pelo governador Mauro Mendes (DEM) tem custo de R$ 67,3 milhões de reais.
Os imunizantes serão entregues por lotes. A vacina russa tem previsão de chegar no final de abril, num cronograma que vai até julho deste ano. Mas a liberação total pela Anvisa ainda não ocorreu.
"Estão buscando instrumentos jurídicos para tentar autorização para aplicar a vacina, mas aqui não. Em Cuiabá, só vamos usar a Sputnik V se a Anvisa e o Ministério da Saúde liberarem, porque são os órgãos que garantem a segurança da vacina".
A vacina russa contra a Covid-19 Sputnik V é desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, em parceria com a União Química, com eficácia comprovada de 91,6%.
No Plano Nacional de Imunização (PNI) estão a vacina AstraZeneca, produzida pela Fiocruz, em parceria com a Universidade de Oxford, e o imunizante CoronaVac, produzido pela farmacêutica SinoVac em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo.
Os dois imunizantes são indicados para pessoas acima de 18 anos e com aplicação de duas doses. O prazo para a segunda dose da CoronaVac é de 14 a 28 dias, sendo de 90 dias para a AstraZeneca.
Atualmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) está analisando o pedido de uso emergencial da vacina russa Sputnik.
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paulorroberto de olveira 09/04/2021
Porque não vai trabalhar em vez de ficar falando mierda, por exemplo, acelerar a vacinação Emanuel do palitó....
1 comentários