O senador Wellington Fagundes (PL) tirou a limpo as declarações de seu correligionário, o deputado estadual Gilberto Cattani (PL) que, na manhã desta quarta-feira (29), atribuiu a grandeza do Partido Liberal à filiação do presidente Jair Bolsonaro. No viva voz, os dois esclareceram à imprensa que Cattani se referia ao recente crescimento do partido, que se tornou o maior do Brasil depois da enxurrada de filiações dos apoiadores do presidente.
Entretanto, na Assembleia Legislativa, o deputado estadual tinha sido taxativo ao dizer que, mesmo não sendo da base de Bolsonaro nas últimas eleições, Wellington Fagundes só era favorito à reeleição por conta do presidente. "O que era o PL antes de Bolsonaro? O que era o PL em 2018?", disparou.
Na ligação com o senador, por outro lado, Cattani adotou um tom mais brando e garantiu que está no mesmo barco que Fagundes e que o governador Mauro Mendes (UB), que deve formar palanque com Bolsonaro. O parlamentar também justificou que, quando teceu o comentário sobre o PL, na verdade se referia ao PL em Mato Grosso, que não contava com nenhuma cadeira na AL antes da filiação do presidente.
"Isso é verdade e a consequência da vinda do presidente Bolsonaro para o PL transformou o PL no maior partido do Brasil, com 77 deputados federais e nove senadores e, claro, isso trouxe para Mato Grosso também, crescer o partido, tanto é que temos hoje três deputados estaduais, mas poderia ter até sete que queriam vir para o partido, mas o próprio PL decidiu que era importante termos três até para proteger a eleição, propiciar uma melhor chapa que não fosse só de grandiosos, a nossa estratégia foi essa", apaziguou Fagundes.
"A nossa harmonia é total, mas claro, em um partido, tem pessoas com posicionamentos diferentes", completou durante evento do governo na Penitenciária Central do Estado (PCE).
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