O governador Mauro Mendes (União Brasil) colocou um "freio" nas ambições políticas do senador Jayme Campos (UB) ao comentar o anúncio de que o correligionário se colocou como pré-candidato ao Governo de Mato Grosso nas eleições de 2026, defendendo ser o representante do partido na disputa.
Em resposta à imprensa, Mauro Mendes minimizou a declaração de Jayme, mas afirmou manter o respeito à trajetória do senador: “eu já ouvi essa conversa muitas vezes, respeito do senador Jayme, ele tem uma história aí, ele responde por ela, ele construiu essa história, e eu já disse a minha opinião", afiançou, em referência ao seu apoio a Otaviano Pivetta (Republicanos).
O governador enfatizou que qualquer filiado tem o direito de manifestar seu desejo de concorrer, mas que a definição final sobre a chapa majoritária deve acontecer durante as convenções eleitorais de 2026.
SEM CONSENSO
A postura de Mendes reforça o desgaste interno na sigla. O governador apoia de forma declarada o seu vice, Otaviano Pivetta (Republicanos), o que contraria o desejo de uma ala do UB liderada por Jayme e seu irmão, o deputado estadual Júlio Campos (UB).
Os irmãos Campos defendem que o partido deve ter uma candidatura própria, argumentando que uma decisão diferente "apequenaria" o União Brasil. O imbróglio tem se arrastado desde março deste ano, com líderes do UB tentando marcar reuniões para sanar a crise.
Em outubro, um encontro chegou a ser convocado pelos deputados Dilmar Dal Bosco e Eduardo Botelho, mas a tentativa de conciliação falhou. Mendes e Campos chegaram à sede do partido em momentos diferentes e não se encontraram, evidenciando a falta de consenso na maior força política do estado.
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