O governador Mauro Mendes (DEM) descartou qualquer penalidade financeira por parte do governo federal, após desistir das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) e trocar pelo Ônibus de Trânsito Rápido (BRT). O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira (21) no Palácio Paiaguás. O democrata ainda prevê uma parceria com a União para a conclusão do modal.
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“Primeiro que não existe multa por troca de objeto. O que pode acontecer é uma recessão e temos que pagar antecipadamente objeto de financiamento, mas já existe precedente, nós estamos mudando objeto, mas não o objetivo, de promover uma solução de mobilidade urbana nova, moderna, eficiente e sustentável”, disse.
Mendes destacou que pediu ao ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho a autorização para substituir a execução das obras em Cuiabá e Várzea Grande.
O VLT teve custo previsto de R$ 1,4 bilhão, sendo que R$ 1,08 bilhão já foi pago ao consórcio responsável pela obra, que deveria ser entregue a tempo da Copa do Mundo de 2014.
“Isso ficou muito claro na reunião que tivemos com o ministro, com ministério e com vários técnicos. Senti a parte proativa, inteligente, de boa-fé do ministro e ele se colocou à disposição para nos ajudar inclusive na aprovação e dialogar com governo federal”, ressalta.
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Trocal de modal
A decisão do governador em pedir a substituição levou em conta estudos técnicos elaborados pelo Governo de Mato Grosso e pelo Grupo Técnico criado na Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana. Os estudos concluíram que a continuidade das obras do VLT era “insustentável”, demoraria até seis anos para conclusão, custosa aos cofres públicos, com pouca vantagem à população e ainda contaria com uma tarifa muito alta.
“É muito mais econômico e vantajoso para a população mudar para o BRT. Nós avaliamos os custos, o risco e o tempo para resolver essa situação que perdura há mais de seis anos. É uma alternativa muito mais lógica e racional”, afirmou o governador.
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