“Quem não desceu do palanque continua incitando a população contra pessoas que, muitas vezes, detêm a caneta”, afirmou o analista político João Edisom durante o HNT TV Entrevista, ao comentar a persistente polarização entre direita e esquerda no país. O analista falou que parte dos prefeitos bolsonaristas eleitos em 2024 segue presa a pautas ideológicas e até recusa recursos do governo federal porque ainda atua como se estivesse em campanha.
Segundo João, eles só mudaram de campanha. Não serão candidatos agora, mas precisam manter seu eleitor mobilizado contra a esquerda, de olho em 2026, quando a direita se articula para disputar com mais de um nome. João avalia que muitos gestores eleitos na “onda bolsonarista” enfrentam agora o choque entre discurso e prática administrativa.
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“Eu preciso dessa onda e vou lidar com ela para garantir que o eleitor vote em mim. Mas, na hora de administrar, eu tenho uma realidade para enfrentar”, explicou.
Os dados reforçam essa mudança de percepção. Pesquisas indicam que o eleitor está cansado da guerra de narrativas e demonstra menor tolerância a prefeitos da extrema-direita que insistem na polarização. Enquanto isso, gestores focados na administração municipal registram índices mais altos de aprovação. Um exemplo é o prefeito reeleito de Barra do Garças, Dr. Adilson Gonçalves (União Brasil), que aparece com 67,5% de aprovação e apenas 19,3% de reprovação, conforme levantamento do Instituto Tracking.
O distanciamento de pautas ideológicas também impulsiona a popularidade do prefeito de Sinop, Roberto Dorner (PL), que alcançou 62,5% de aprovação na mesma pesquisa.
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