O governador Mauro Mendes (DEM) criticou o ritmo do Plano Nacional de Imunização (PNI). Segundo o democrata, o cronograma de vacinação contra a Covid-19 do Governo Federal tem enfrentado diversos problemas e a desaprovação da vacina russa, a Sputnik V, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anivsa) só piora o cenário.
"O ritmo do PNI está lento, o cronograma do Ministério da Saúde não foi cumprido por diversos problemas e estamos indo atrás para ajudar. Seria muito tranquilo só criticar, mas estamos indo atrás para comprar vacinas, ajudar o país, ajudar na retomada da economia e salvar vidas", declarou Mendes, nesta quinta-feira (29).
Apesar dos esforços, Mendes citou que a Anvisa deixou de cumprir a lei quando desaprovou o uso do imunizante russo no Brasil. A Agência realizou a inspeção na última segunda-feira (26) e detectou uma série de falhas de segurança relacionadas à produção da vacina. Para Mendes, entretanto, bastava que a Anvisa cumprisse a Lei 14.124/2021.
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A norma estabelece o rito automático de aprovação quando uma vacina está apta em pelo menos uma das 11 principais agências reguladoras internacionais, como é o caso da Sputnik V, que já foi aprovada em três dessas agências.
"Eu acho lamentável tudo isso. Essa vacina já está sendo usada em mais de 60 países. Na Argentina se eu não me engano quase 7 milhões de pessoas já foram vacinadas, os resultados estão sendo acompanhados. A vacina Sputnik apresenta 91% de eficiência, maior que a Coronavac e Astrazeneca", comentou.
O governador ainda relativizou os possíveis efeitos colaterias da vacina. "Uma vacina que não tem relato de qualquer problema, a Astrazeneca tem uma série de efeitos colaterais e a Sputnik não tem relato disso. Nós vamos fazer tudo para que a Anvisa aprove, mas se não aprovar vamos ao STF", completou.
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