O governador Mauro Mendes (União Brasil) convocou reunião, nesta quarta-feira (6), com gestores estaduais em Brasília para discutir como o grupo vai atuar a respeito do tarifaço do presidente norte-americano Donald Trump. A taxação de 50% sobre produtos brasileiros já está em execução. Mauro fez críticas pesadas ao presidente Lula (PT) sobre a postura do petista diante das sanções ao reagir com ironia e "piadinhas".
Além da guerra comercial, Mauro também vai discutir com os governadores o pedido de impeachment ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que motiva protestos no Senado e Câmara dos Deputados. Mendes, aliado ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acompanha o entendimento de que Moraes comete excessos e é favorável a flexibilização das medidas cautelares impostas a Jair.
Entre os convidados por Mauro estão os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo-MG); do Paraná, Ratinho Júnio (PSD-PR); e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil-GO). À exemplo de Mendes, esses governadores também são simpatizantes de Bolsonaro. Outro fato em comum é que são nomes cotados para assumir o espaço na chapa à presidência caso Jair não consiga reverter a decisão judicial que o deixou inelegível.
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O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), esteve em Brasília nesta terça-feira (5) e se reuniu no Congresso com parte da bancada da oposição que 'acampava' na Câmara. Abilio ressaltou que o protesto é pacífico e não tem a intenção de promover o desmonte do STF, mas retirar Alexandre de Moraes que, segundo ele, "ultrapassou o limite da Constituição".
Os deputados federais de Mato Grosso, Coronel Fernanda, José Medeiros e Rodrigo Zaeli, todos filiados ao PL, aderiram a movimentação. Medeiros viralizou na internet ao colocar pedaços de fita adesiva nos olhos, boca e ouvidos, simbolizando a proibição de Moraes a Jair que está impedido de conceder entrevistas à imprensa e sair de casa.
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