O “medo” de investir na divulgação de suas obras sem a garantia de ter os recursos suficientes em caixa no ano que vem, fez com que o governador Silval Barbosa (PMDB) projetasse para 2014 um orçamento de “apenas” pouco mais de R$ 140 mil superior ao de 2013 para a Secretaria de Comunicação (Secom-MT).
O orçamento da Secom para este ano foi de R$ 36.816.084 e o do ano que vem ficou em R$ 36.958.740. “É muito pouco. O governador precisará liberar uma suplementação de, pelo menos, uns 30% para que a Secom cumpra seu papel como deve ser cumprido”, afirmou o líder do governo na Assembleia Legislativa, Jota Barreto (PR), em entrevista ao HiperNoticias.
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Dos quase R$ 37 milhões previstos para o ano que vem, R$ 33,8 milhões deverão destinados ao custeio da pasta e R$ 2,9 em gastos com pessoal.
Para investimento, o secretário de Comunicação, Carlos Rayel, terá apenas R$ 180 mil, ou seja, R$ 120 mil a menos do que teve na previsão orçamentária de 2013.
“O governador ficou com medo de a arrecadação ficar aquém do esperado, por isso deve ter estipulado esse valor para a Secom. Isso é muito pouco para que o governo leve a divulgação ao interior do Estado de tudo aquilo que tem sido feito nessa gestão”, afirmou.
O sucessivo pessimismo do governo Silval a respeito da arrecadação estadual ano a ano, fez com a orçamento para a Secom despencasse nos últimos anos. Em 2011, eram R$ 52,7 milhões em 2011 enquanto o previsto para o ano que vem é de R$ 36,9 milhões.
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A “falta de investimento” na publicidade dos feitos do governo Silval suscitou críticas a Rayel ao longo deste ano. Não só Jota Barreto questionou, mas também outros aliados do governador, como seu ex-lider no legislativo e atual presidente da Assembleia, Romoaldo Júnior, que entende que “Rayel tem que sair de Cuiabá e ir para o interior mostrar o que está sendo feito”.
Além da divulgação das obras, os governistas cobram maior exposição, especialmente no interior de Mato Grosso, de programas como o bilionário MT-Integrado que prevê interligar 44 municípios com vias asfálticas.
A reportagem tentou contato por telefone com o secretário Carlos Rayel, para ouvi-lo sobre o orçamento, mas as chamadas não foram atendidas.
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Walter liz 01/01/2014
Se o governo for de fato muito bom,a propaganda boca a boca e mais barata e tem resultado melhor, gastar muito é enganar o povo e Querer fabricar resultado.
Observador 31/12/2013
É impressionante o conteúdo dessa matéria. Nota-se claramente a visão distorcida de que o orçamento deve ser usado para satisfazer as "necessidades" dos governantes e dos parlamentares e não da sociedade.
juca de apiacas 31/12/2013
Cortaram a grana do Rayel para evitar que ele compre mais foguetes. O Sr. Governador tem fobia e "medo" de estampidos, principalmente os que tem componentes a base de polvora.
3 comentários