Guilherme Filho/Secom/MT |
Governador Silval Barbosa abre mão de reajuste do próprio salário para evitar compromotimento da folha |
O governador Silval Barbosa (PMDB) abriu mão do próprio reajuste salarial deste ano, com base no INPC (Índice Nacional de Preços Ao Consumidor). Ele chegou a telefonar ao presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD) durante a reunião do Colégio de Líderes na tarde de terça-feira (13) para comunicar aos parlamentares que não aceitará o reajuste e que, com isso, pretende evitar o chamado “efeito cascata”, ou seja, a elevação salarial de seu secretariado.
A Mesa Diretora já tinha em mãos a proposta que elevaria o salário de Silval, de R$ 15.050,00 para R$ 16.055,69. Com isso, a Assembleia apenas colocará em votação antes do recesso, proposta que mantém o atual salário do governador.
A iniciativa de Silval causou boa impressão entre os deputados, especialmente nos que defendem ajuste da máquina do governo para se manter o equilíbrio e a viabilidade administrativos.
“Sem dúvida interferiria nos salários dos secretários e aí haveria uma pressão de adjuntos também pelo reajuste e isso é uma demonstração de preocupação com a o ajuste’, disse o tucano Carlos Avalone.
Guilherme Maluf, também do PSDB, aprovou a decisão do chefe do Executivo, reforçando a tese da contenção de gastos, porém, salientou que o governo com isso, congela ainda mais realianhamento salarial dos servidores comissionados que “há muitos anos não recebem reajustes”.
Conforme o deputado Emanuel Pinheiro, a rejeição ao aumento salarial, manifestada pelo governador significa “cortar a própria carne” no que se refere à contenção de despesas para a manutenção do equilíbrio da máquina.
“Ele não pode comprometer o Tesouro Estadual, então esse pedido dele para que a Assembleia não dê o seu aumento salarial é um bom exemplo e que mostra à sociedade que ele está determinado a ajustar as finanças públicas”, completou o republicano.
Conforme cálculo inicial do governo o reajuste salarial do governador e secretários considerando ainda servidores da área instrumental entre outros passaria da casa dos R$ 20 milhões na folha de pagamento do Executivo.
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