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Secretário-adjunto de Mudanças Climáticas, Vecente Falcão, que já comandou Associação de Criadores, é cotado para assumir cargo |
O governador Silval Barbosa (PMDB) decide na tarde desta sexta-feira (26) se Vicente Falcão assume a Secretária de Estado de Meio Ambiente (Sema). Falcão (atual secretário-adjunto da Pasta) foi indicado por deputados republicanos.
Silval havia pedido que o PR indicasse o substituto do coronel Alexander Maia, que pediu demissão do cargo na segunda-feira (22). Porém, o governador fez ar de mistério e avisou que havia outros nomes cotados para assumir a Sema, umas das secretarias onde o governo tem mais dificuldade em administrar.
O governador participa do Encontro Constitucional voltado para o meio ambiente, que acontece nesta sexta-feira no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.
Na quinta-feira (25), os deputados estaduais republicanos Emanuel Pinheiro (secretario geral), Ondanir Bortolini, o Nininho, e Mauro Savi conversaram com Vicente Falcão e explicaram a ele as exigências do partido para ele assumir a Sema. Falcão ainda não é filiado ao PR.
Vicente Falcão é produtor rural e já foi diretor da Associação de Criadores do Estado de Mato Grosso (Acrimat) e vice-presidente do Sindicato Rural de Cuiabá.
DIFERENÇAS
O encontro que discute em Cuiabá assuntos relacionados ao meio ambiente já provoca polêmica. A maioria dos participantes é ruralista, como a senadora Kátia Abreu (DEM/TO). A maioria dos temas de palestras está voltada para o novo Código Florestal. À tarde, o dpeutado federal Aldo Rabelo (PC do B), um dos defensores do novo código, fala sobre o assunto em palestra.
Integrantes da Via Campesina fizeram manifestações e entregaram aos participantes mudas de árvores, gesto simbólico para afrontar os ruralistas.
Via Campesina é uma organização internacional de camponeses que tem por objetivo defender os interesses desse segmento, que, segundo eles, representaria parte significativa da população mundial e historicamente seria mantida à margem dos benefícios da sociedade e das negociações de políticas nacionais e internacionais.
No Brasil, a organização é vítima de um processo de criminalização das lutas sociais. Foi responsabilizada direta e criminalmente, no Brasil, por realizar protestos contra empresas transnacionais para denunciar os impactos negativos para os trabalhadores rurais pela expansão do agronegócio. (Colaborou Hérica Teixeira)
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