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Política Quarta-feira, 06 de Novembro de 2013, 18:51 - A | A

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Quarta-feira, 06 de Novembro de 2013, 18h:51 - A | A

COBRANÇA DE SERVIDOR

Fim da greve do Detran dependerá de deputados

A categoria não retorna as atividades e demanda vai para a Assembleia Legislativa para pressionar o governador Silval Barbosa

ELIANA BESS







A direção do Sindicato dos Servidores do Detran-MT (Sinetran) quer a revogação da lei de vistoria ambiental e a regulamentação em Lei dos recursos contínuos para o Detran. O governo entende que é prerrogativa do executivo decidir sobre o caso.

Sem acordo, a categoria não retorna as atividades, segundo informou Veneranda Acosta, presidente do Sinetran. A demanda vai para a Assembleia Legislativa para pressionar o governador Silval Barbosa (PMDB) a decidir.

A diretoria do Sinetran tem acompanhado os trâmites na Assembleia Legislativa, uma vez que projeto de lei semelhante ao que a categoria reivindica, já foi vetada pelo governador Silval Barbosa em outra época.

O projeto é do deputado Antônio Azambuja e previa meio a meio, 50% para o Detran e 50% para conta única. A ideia agora é votar o veto.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Servidores do Detran têm cobrado o governador Silval Barbosa, como na inauguração das obras da Copa, e deputados

A revogação da lei que trata da terceirização dos médicos e psicólogos que atuam no Detran, também depende dos deputados. Os servidores exigem que o serviço seja realizado por servidores efetivos.

Para fortalecer a reivindicação, apontam que o Detran poderia oferecer com taxas mais em conta para a população e os valores ficariam para o Detran.

"Do modo como está, terceirizado, nada fica para o órgão. Nenhum percentual do que é arrecadado com esses serviços", disse Veneranda.

"Na sexta-feira (1º) notificamos o governador sobre a não aprovação da proposta pela categoria. Estamos aguardando nova agenda com o governador. Continuaremos em greve. Não há previsão de assembleia com a categoria sem avanços na proposta".

ÚLTIMAS NEGOCIAÇÕES

O presidente do Detran-MT, Gian Castrillon, reuniu-se com o Sinetran para intermediar o fim da greve
na segunda-feira (5). "As negociações avançaram muito desde o início da greve, o governo esta empenhado em resolver. Praticamente todas as reivindicações foram atendidas, apenas uma delas que trata da revogação da Lei de Vistoria Ambiental é o ponto contraditório entre o governo e o sindicato", afirma.

"
Mas por ser discricionário, de prerrogativa do governo, cabe ao governador entender a melhor forma de gestão para o Estado. A presidente do Sindicato não abre mão do item", alerta.

Gian pontuou que os demais itens foram atendidos pelo governo. Quanto à realização do concurso será criada a comissão para providenciar o processo, cinco servidores de Tecnologia da Informação (TI) concursados serão chamados para receberem a capacitação e executar o trabalho do Detran-NET conforme solicitação do Sindicato dos Servidores.

Segundo o presidente, já foi providenciado Ato que determina o retorno dos servidores cedidos a outros órgãos para os lugares de origem. Sobre recursos contínuos para o Detran, o Sinetran protocolou na Casa Civil do Governo e na Assembleia Legislativa a solicitação para criação de Lei que trata do repasse para a instituição, sendo que do montante arrecadado pelo órgão, 60% fica para o Detran e 40% para a conta única do governo. O sindicato quer que seja regulamentado em Lei.

Atualmente o Detran tem em orçamento R$ 14 milhões que são liberados conforme a necessidade dos pagamentos. “Lembrando que orçamento não é financeiro. E esse valor é para o resto do ano e inicio do de 2014”, conforme informações do setor técnico de planejamento do Detran.

BANCAS EXTRAS

Djalma Nogueira de Souza, presidente do Sindicato dos Centros de Formação de Condutores (SINDCFC-MT) também participou da reunião. Ele acredita que deverá ser montada bancas extra de examinadores de prova prática para sanar o acúmulo gerado pela greve.

"Além da demanda que estava marcada tem mais a dos processos que aguardam agendamento. Se o Detran parava o serviço no início de dezembro, mesmo com aumento de profissionais para examinar vai levar mais tempo".

Para Djalma, o cidadão está sofrendo com o impasse entre categoria e governo. "Mas nós do Sindicato dos Centros de Formação não temos força para intermediar. Ela (Veneranda Acosta, presidente do Sindicato dos Servidores) só resolve com o governo".

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Marcos Lopes/HiperNotícias

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