Domingo, 08 de Setembro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,60
euro R$ 6,20
libra R$ 6,20

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,60
euro R$ 6,20
libra R$ 6,20

Política Terça-feira, 24 de Maio de 2016, 15:57 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 24 de Maio de 2016, 15h:57 - A | A

VETO À RGA DO JUDICIÁRIO

Fávaro diz que não vai orientar voto da bancada do PSD: "Não sou ditador"

FERNANDA ESCOUTO

Presidente do partido com o maior número de deputados na Assembleia Legislativa, o vice-governador Carlos Fávaro (PSD) afirmou que não vai interferir na decisão sobre a derrubada do veto referente ao pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores do Judiciário.

 

pinheiro e favaro

 

Fávaro destaca que não vai inteceder pela manutenção do veto, assim como não interferiu em outros assuntos, como a escolha do presidente da Mesa Diretora na Assembleia Legislativa (ALMT).

 

“Sou presidente do PSD, temos a maior bancada na ALMT, mas ainda assim é uma decisão que deve ser dos deputados. Não sou ditador. Meu único pedido é que eles sempre estejam unidos na decisão para que façam valer o poder de grupo e maioria na Casa de Leis”, frisou.

 

O vice-governador assumiu o comando do Estado enquanto Pedro Taques (PSDB) estava em viagem aos Estados Unidos e, em um de seus últimos atos, vetou o pagamento da RGA de 11,28% aos servidores do Poder Judiciário, que deveriam receber o reajuste no salário de maio. O ato foi assinado no último dia 19 e publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 20 de maio.

 

"Mantivemos a coerência, se não temos condição de pagar o RGA dos servidores do Executivo, como iria aprovar o pagamento do RGA dos servidores do Judiciário. Sabemos da independência dos poderes, por isso a Assembleia Legislativa aprovou o pagamento da RGA do Judiciário e deve manter a coerência agora, derrubando o veto".

 

Um dos motivos para a suspensão do pagamento foi a ausência de interesse público. Fávaro considerou a grave crise econômica do Brasil e de Mato Grosso e ressaltou que apesar da independência financeira dos Poderes, o orçamento público é uno. No ato, o vice-governador citou o artigo 37 da Constituição Federal, que afirma que os pagamentos aos poderes Legislativo e Judiciário não podem ser superiores aos vencimentos dos cargos do Poder Executivo.

 

CRÍTICAS

Um dos deputados estaduais empenhado na causa dos servidores do Judiciário, Emanuel Pinheiro (PMDB), fez duras críticas à determinação de Fávaro e a classificou como absurda, “quase o final do mundo”.

 

O parlamentar destaca que o vice-governador saiu pela porta dos fundo com esse veto aos servidores do Judiciário, visto que o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Paulo da Cunha, já havia garantido o pagamento integral do RGA aos servidores. A medida foi aprovada pela Casa de Leis no final de abril.

 

“O governo gosta de confusão, de instabilidade. Alegaram na justificativa para o veto a ausência de interesse público, mas pra mim, ali naquela decisão teve apenas interesse político. Para justificar a ineficiência do governo, eles colocaram todo mundo no limbo”, disse Pinheiro.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros