A sessão da Câmara Municipal de Várzea Grande, desta quarta-feira (29), foi marcada por um momento de forte tensão entre os vereadores Samir Japonês (PL) e Cleyton Nassarden, conhecido como Sardinha (MDB). O embate começou quando Sardinha criticou o Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG), levando Samir a reagir de forma exaltada e a transformar o debate em uma troca de ofensas pessoais.
O episódio levou o presidente da Casa, Wanderey Cerqueira (MDB), a interromper brevemente os trabalhos e pedir calma aos parlamentares. Em resposta às declarações de Sardinha, Samir Japonês subiu à tribuna e defendeu seu padrinho político, o vice-prefeito Tião da Zaeli (PL), interpretando as críticas ao DAE como um ataque indireto ao aliado.
O parlamentar iniciou sua fala destacando valores como “Deus, família e respeito”, e afirmou ter orgulho de ser afilhado político de Zaeli — a quem descreveu como “um empresário que gera milhares de empregos e doa seu salário à população”. Em seguida, o tom mudou.
Visivelmente irritado, Samir acusou o colega de não ter moral para discursar e afirmou que ele teria sido flagrado em situação constrangedora dentro da Câmara. “Um cara que não tem moral para falar [...] porque estava aqui se pegando com uma mulher dentro dessa casa [...] que moral esse cidadão tem para falar de família e de Deus? Quem é esse porcaria?”, declarou Samir, em plenário. Fazendo alusão a um suposto episódio no qual Sardinha teria sido flagrado pela esposa, com a amante, no gabinete dele na Casa de Leis.
Durante o discurso, Samir — que já foi líder da prefeita Flávia Moretti (PL) e do vice-prefeito Zaeli — também fez críticas diretas à gestão municipal e a ex-prefeitos. “A culpa dessa porcaria dessa água é do Jayme [Campos], é do Kalil [Baracat], que não resolveram, e agora principalmente dessa mentirosa Flávia Moretti. Cadê a água?”, disparou o vereador, afirmando ainda que “não tem medo de revolver” e que “é homem de cobrar resultados”.
Após o pronunciamento de Samir, o vereador Sardinha pediu a palavra e criticou o comportamento do colega, pedindo mais serenidade e respeito à Casa. “Peço que o vereador se recomponha, porque não é postura de um homem público se externar com excesso de nervosismo e descontrole. Vai, toma um chazinho, se recompõe”, ironizou.
O parlamentar do MDB reforçou que suas críticas eram direcionadas apenas ao DAE, e não a pessoas específicas. “Não tem ninguém por trás de mim, eu não tenho padrinho, eu não tenho que falar bem de ninguém. Eu falo o que o povo está precisando. Agora, ficar de biquinho e zangadinho já não é problema meu”, completou Sardinha.
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