O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil) intensificou a pressão interna no partido e pediu um plebiscito para definir a chapa majoritária de 2026 entre a candidatura própria ao governo, com o senador Jayme Campos (União Brasil), ou o apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), acompanhando o governador Mauro Mendes (União Brasil).
O deputado destacou a força da sigla em Mato Grosso: são 55 mil filiados, 60 prefeitos e 303 vereadores. Júlio ressaltou que todos os membros do partido com mandato devem ser ouvidos, uma vez que a manifestação de apoio de Mendes a Pivetta é pessoal e pode não representar o desejo da maioria.
"O governador Mauro Mendes sempre foi muito sincero. Não significa que o partido do qual ele é membro é obrigado a seguir a sua orientação pessoal. Por isso, existe uma bancada federal, uma bancada estadual, uma bancada municipal, prefeitos, vereadores e filiados. O partido é isso. Vamos discutir, vamos fazer um plebiscito no partido", falou Júlio Campos nesta quarta-feira (29).
Júlio afirmou que a chapa não será fechada por imposição do alto escalão, com os chamados "acordos de gabinete". O político experiente, que é ex-governador, defendeu que as candidaturas à majoritária devem nascer das bases, nos diretórios municipais, "combinando" com o eleitor.
Jayme Campos tem feito esse trabalho de visita às cidades do interior de Mato Grosso aos finais de semana, com o objetivo de estreitar o relacionamento com as lideranças partidárias.
"Estamos trabalhando nas bases políticas, pois candidatura a majoritária tem que nascer das bases, do coração do povo. Não adianta ser imposto goela abaixo, com acordos de gabinete ou em Brasília, nada disso funciona. O que funciona é o eleitor aqui. A maioria do nosso partido quer uma candidatura", opinou o deputado.
Por fim, Júlio Campos pontuou que a eleição para o governo no estado é definida em dois turnos, o que abre espaço para as candidaturas do União Brasil e de Otaviano Pivetta no primeiro. Caso os dois avancem, um novo debate interno seria proposto para o segundo turno.
"A eleição de governador é em dois turnos. Cabe a todo partido disputar o primeiro turno e os dois escolhidos vão receber os demais candidatos de acordo com a sua ideologia, sua amizade e programa de governo. Nada impede do União Brasil ter um candidato próprio; o Republicanos já tem", alfinetou o deputado.
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