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Política Quarta-feira, 29 de Outubro de 2025, 09:50 - A | A

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Quarta-feira, 29 de Outubro de 2025, 09h:50 - A | A

VÍTIMA DE FEMINICÍDIO

Cattani critica Justiça por lentidão em caso da filha e diz confiar “apenas em Deus”

O crime, que chocou o Estado, segue sem decisão definitiva na Justiça, o que tem gerado revolta e frustração na família.

ALINE COÊLHO
DA REDAÇÃO/ DO LOCAL

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) voltou a criticar o sistema judicial brasileiro por conta da demora no julgamento dos acusados pelo feminicídio de sua filha, Raquel Cattani, assassinada em 19 de julho de 2023, em sua propriedade rural em Nova Mutum (a 242 km de Cuiabá). A empresária foi morta a mando do ex-marido, Romero Xavier, que não aceitava o fim do relacionamento.

O crime, que chocou o Estado, segue sem decisão definitiva na Justiça, o que tem gerado revolta e frustração na família. “Eu desisto. Eu nem estou acompanhando mais. Eu desisti. [...] Mas eu vou esperar em Deus, porque nessa Justiça terrestre aqui realmente não tem”, lamentou o parlamentar. 

Apesar do desânimo, o parlamentar disse que pretende acompanhar o júri, principalmente por pedido da esposa. Como em outras oportunidades, o parlamentar desafabafou e demonstrou frustração, ao afirmar que o processo está “empacado” e que o sistema penal brasileiro protege criminosos em vez das vítimas.

“Eu sou bem sincero. Não existe justiça no nosso país. Não existe justiça”, declarou. Para fortalecer o seu ponto de vista, contou alguns episódios. O deputado lembrou, por exemplo, que a família foi convocada para prestar depoimento sob ameaça de condução coercitiva, enquanto os acusados puderam assistir às declarações das vítimas.

“Quando nós fomos chamados para depor, estava escrito que, se não fôssemos, seria coercitivo. E, quando demos nosso depoimento, os marginais estavam lá, olhando. Eles podem ouvir o que nós falamos, mas nós não podemos ouvir o que eles dizem. Está tudo errado. Nosso país está todo errado na questão judicial.”

Cattani ainda destacou que a legislação brasileira é branda e que o sentimento de impunidade é generalizado: “Não é culpa do juiz, mas do sistema. Eles são obrigados a fazer o que a lei manda. A nossa legislação é muito branda. Não existe justiça no nosso país. Essa é a verdade.”

Por fim, o deputado também criticou a demora na definição da guarda dos netos e na conclusão do inventário de Raquel, que ainda não foi resolvido dois anos após o crime. “Tem dois anos e não temos informação de nada. O inventário não foi decidido. Tinha um seguro de um carro que era para os netos, mas até agora nada saiu. Não sabemos o que fazer”, lamentou.

LEIA MAIS: Cattani diz que caso da filha está "empacado" na Justiça: "tortura para família"   

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