Na reta final da escolha da lista tríplice que o Tribunal de Justiça encaminhará ao governador Mauro Mendes para escolha do novo desembargador de Mato Grosso pelo Quinto Constitucional da OAB, as atenções se voltam para os critérios que serão utilizados pelos desembargadores. Alguns apontam para uma disputa interna no TJ pelo critério de gênero, outros para as preferências do próprio governador, mas, no fundo, o que a cúpula do Tribunal estaria avaliando, segundo fontes de toga da coluna, é o risco que cada um dos seis nomes encaminhados à Corte pode representar à imagem da instituição - que não anda nos seus melhores dias.
A Lista Sêxtupla foi aprovada pela OAB no dia 10 de outubro e encaminhada ao TJ no dia 13 seguinte. Já o Tribunal promete refiná-la para três nomes no dia 3 de novembro, e em seguida encaminhá-la ao governador.
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Pelo critério de menor risco à imagem, o que mais deve contar na avaliação dos desembargadores será menos a competência técnico-jurídica de cada um dos seis nomes, mas, sim, sua vida pregressa, a famosa "capivara" em linguagem juridico-policial. Não apenas dos nomes da lista, mas de seus cônjugues e afins. Pelo menos deveria ser.
Afinal, diz a fonte, um Tribunal que já está com dois desembargadores afastados pelo CNJ por suspeita de envolvimento em venda de sentença não precisa de mais nenhum membro suspeito.
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