O prefeito reeleito em Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que irá cobrar um posicionamento do governador Mauro Mendes (DEM) sobre o futuro das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). Emanuel disse que é preciso "virar a página dessa novela mexicana" que ocorre em Cuiabá e em Várzea Grande e que é de responsabilidade do governo estadual o andamento das obras do modal.
"Eu continuo defendendo as obras do VLT que é um exemplo de modal que preserva o meio ambiente, silencioso, um mote de desenvolvimento urbano para nossa Capital. As duas cidades merecem a conclusão da obra, mas é uma decisão do governo, precisamos virar a página dessa novela mexicana que ninguém aguenta mais", disse o emedebista.
Emanuel declarou que está aberto para dialogar com Mendes sobre a obra que está paralisada desde 2014.
O emedebista ainda defendeu uma articulação com o prefeito eleito em Várzea Grande Kalil Baracat (MDB) e a bancada federal, por meio do deputado federal, Emanuel Pinheiro Neto (PTB), o Emanuelzinho.
"Sozinho o governo estadual não consegue fazer nada. Entendo que só vai sair do papel com apoio da bancada em Brasília, a gestão em Várzea Grande e o governo municipal aqui em Cuiabá. Uma outra questão que precisa ser resolvida é se o governo estadual tem interesse ou não em concluir a obra. A gestão do VLT está com o nosso governador, sem essa posição, a população de VG e Cuiabá ficará com essa decepção toda", ressalta.
Mendes garante solução
Conforme noticiado pelo Hipernotícias, Mendes garantiu que dará uma solução para as obras do VLT até o final da gestão em 2022, no entanto acredita que a população prefira que ele priorize a construção de hospitais regionais.
“O que é mais importante para o povo de Cuiabá, o VLT ou o Hospital Central e o Júlio Muller? Tenho certeza que se bater uma pesquisa, a saúde estará em primeiro lugar. As pessoas querem hospitais regionais, a saúde pública funcionando ou o VLT?”, questionou.
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Sobre o modal
Em 2009, quando Cuiabá foi escolhida para ser uma das sedes da Copa, a decisão do governo era para que o modal de transporte a ser utilizado fosse o Bus Rapid Transit (BRT), com o custo de R$ 400 milhões à época. Somente em 2012, quando o Governo Federal autorizou a troca do modal, que Mato Grosso optou pelo VLT, com recursos da Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A obra do VLT foi projetada para ter uma extensão de 22 quilômetros, com dois itinerários. Segundo o projeto, o primeiro trecho ligaria o Aeroporto Marechal Rondon até a Avenida Rubens de Mendonça. O segundo trecho sairia da Avenida Tenente Coronel Duarte até a região do Coxipó.
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