O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), rebateu as críticas feitas pela vice-prefeita Coronel Vânia Rosa sobre a ausência de previsão orçamentária para o gabinete da vice-prefeitura na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026. A divergência pública veio depois que Vânia publicou um vídeo nas redes sociais denunciando que os recursos para seu gabinete teriam sido zerados, o que, segundo ela, comprometeria a estrutura mínima de funcionamento do cargo.
Em resposta, Abilio afirmou que as declarações da vice-prefeita resultam de “desconhecimento” sobre a organização administrativa e orçamentária da prefeitura, e sugeriu que ela foi influenciada por adversários políticos ao gravar a mensagem. O prefeito explicou que, com a reformulação administrativa, as despesas dos gabinetes do chefe do Executivo, da vice e da primeira-dama passaram a ser executadas pela Secretaria de Governo, não diretamente pela vice-prefeitura.
Abilio negou que tenha havido retaliação ou corte deliberado de recursos, afirmando que não houve qualquer “isolamento político” e que Vânia dispõe de cargos disponíveis, inclusive em número maior que algumas secretarias. Para ele, a falta de informação sobre o funcionamento da estrutura administrativa levou às críticas públicas.
A vice-prefeita, por sua vez, disse ter sido surpreendida com a exclusão da dotação específica na LOA de 2026, destacando que, embora houvesse previsão orçamentária de cerca de R$ 3,8 milhões em anos anteriores, não teria recebido esses valores nem acesso claro às despesas realizadas em seu nome.
O episódio reacende uma crise interna na gestão municipal, com questionamentos sobre transparência, comunicação e a definição do papel institucional da vice-prefeitura dentro da administração de Cuiabá.
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