O defesa de João Arcanjo Ribeiro tentou, sem êxito, suspender o julgamento do ex-comendador marcado para essa quinta-feira (24). O pedido de liminar foi negado pelo desembargador Rui Ramos Ribeiro nessa terça (22).
O desembargador apontou que não foram identificados motivos suficientes para atender ao pedido. Ele também argumentou que não ficou constatada nenhuma das hipóteses para o desaforamento previstas no artigo 427 do Código de Processo Civil (CPP): interesse da ordem pública, dúvida sobre a imparcialidade do júri ou comprometimento da segurança pessoal do acusado.
|
O julgamento está marcado para as 8h, no Plenário do Júri do Fórum da Capital. A definição ocorreu na semana passada, por definição da juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, titular da Primeira Vara da Comarca de Cuiabá.
Arcanjo sentará no banco dos réus após 11 anos da morte do empresário Sávio Brandão, do qual é acusado de ser o mandante. Ele é o último envolvido no crime que aguarda julgamento, outros três citados no processo, já tiveram as penas fixadas pela Justiça.
MOTIVAÇÃO DE CRIME
Conforme denúncia do Ministério Público, a motivação para o crime seria uma série de reportagens publicadas pelo jornal nos dias 17 e 27/09/2002, que divulgaram as seguintes matérias “Esquema de madeireiro do nortão” e “Presos do Ceará com central telefônica em Mato Grosso”. Ambas apontavam Arcanjo como o "Al Capone" de Mato Grosso.
Na ação, o MP sustentou que o principal motivo que teria culminado com a morte de Sávio Brandão seria vingança.
Narra a denúncia que no dia 30 de setembro de 2002, por volta das 15h30, Brandão foi alvejado por tiros de uma pistola calibre 9mm na frente de sua empresa de comunicação, localizada no bairro Consil.
(Com informações da Assessoria)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.