Mayke Toscano/Hipernotícias |
A Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) da Câmara de Vereadores de Cuiabá, instalada para apurar um superfaturamento de R$ 1,2 milhão em obra de reforma do prédio do Legislativo, espera até esta segunda-feira uma reposta da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), por meio da Fundação Uniselva, e do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-MT), sobre a proposta de realizar uma perícia no local para embasar os trabalhos da CPI.
Já o Instituto Federal Tecnológico de Mato Grosso (IFT-MT) declinou e respondeu não ter interesse em participar do trabalho. Se a perícia for feita por uma destas entidades, a CPI necessitaria apenas de um termo de cooperação, caso contrário, o processo acaba sendo mais demorado porque terá que ser feito por meio de carta-convite. Não uma estimativa de custo desta perícia.
Presidente da CPI, o vereador Edivá Alves (PSD), explica que os trabalhos de investigação vão precisar desta perícia para embasar relatório, antes mesmo de ouvir as pessoas envolvidas no superfaturamento apontado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), na gestão do ex-presidente da Câmara, vereador Deucimar Silva (PP), que nega ter cometido qualquer irregularidade. Os bens do parlamentar estão indisponíveis.
Segundo ele, qualquer eventual falha é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Habitação que cedeu um engenheiro, por meio de uma parceria com a Prefeitura de Cuiabá, para acompanhar a obra. Conforme ele, um engenheiro da UFMT pediu informações mais detalhadas sobre a perícia.
Edivá explica que se o Crea e a UFMT não se manifestarem a partir desta segunda-feira vai reunir os integrantes da CPI para discutir o próximo passo, que será fazer uma carta-convite para contratar perito particular.
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