Um dos articuladores da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Mato Grosso, o empresário Reinaldo Morais, o Rei do Porco, endossou, nesta quinta-feira (13), posicionamento do vice presidente general Hamilton Mourão (Republicanos) e atual senador eleito pelo Rio Grande do Sul, relativo à ampliação de membros da Suprema Corte no Brasil e criação de mandatos para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Recentemente, Bolsonaro declarou que "a ampliação do SFT seria uma invenção da imprensa".
Apoiadores de Lula (PT) veem a medida como um ataque à democracia, beirando à autocracia. Reinaldo rebateu a tese, colocando que se alguma decisão for tomada nesse sentido, partirá do Congresso Nacional, destacando que 19 senadores comungam do conservadorismo.
“Dezenove senadores eleitos comungam do conservadorismo, mais do centro direita, né? Então, quase 80%. Alinhado a essas pautas, provavelmente o Senado Federal, que é a Casa que tem o poder de fazer isso, deve talvez fazer algum freio de arrumar ou alguma estratégia pra que a gente não tenha tanta interferência do Judiciário nos demais poderes. Nós acreditamos que cada Poder tem que ser soberano na sua área de ação. Nós não podemos ter o Executivo atrapalhando o Legislativo, nem o Judiciário atrapalhando o Legislativo e o Executivo”, começou.
Nessa linha, ele reforçou que concorda com bolsonaristas apontando que os atuais membros da Corte estão agindo fora do que se estabelece na Constituição Federal.
“Eu concordo que precisa ser revista a maneira que os ministros são nomeados e a atuação que eles tão fazendo. Porque eles estão agindo hoje fora da Constituição Federal. Tem que colocar um freio de arrumação, e a população deixou claro isso quando elegeu mais de 80% dos senadores que estão defendendo essa pauta. O senador e o deputado federal vão pro Congresso pra representar a população, a população está mandando pra 2023 um Congresso que fala 'olha, nós não queremos esse modelo que está aí com essa intransigência que o STF está fazendo'. Então, colocou pessoas que pensam diferente e que provavelmente eles devem tomar algumas medidas. Agora, não vai ser na ditadura, vai ser no voto com os representantes legais”, finalizou.
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