O candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho (União Brasil), não acredita que a suposta espionagem praticada contra ele por um soldado da Polícia Militar irá prejudicá-lo na corrida eleitoral. Afirmando estar focado no pleito ao ponto de não ter tempo para se aprofundar no caso, Botelho avalia a denúncia como um episódio isolado, com fundo "eleitoreiro".
"Eu não dou muita importância para essas coisas. Se tem uma pessoa que não liga, sou eu. Não dei importância para isso, mesmo porque nada me atinge, graças a Deus. Todas essas tentativas não têm me atingido, não tenho caído. A população me conhece, o povo me conhece, Cuiabá me conhece. Então, não são essas mentiras que vão me fazer cair", disparou o candidato nesta quinta-feira (3).
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Conforme noticiado pelo HNT, o soldado da PM identificado pelas iniciais H.E.A.G teria acessado a estrutura de inteligência da corporação cinco vezes em busca de informações pessoais do candidato. No entanto, não as encontrou e o caso acabou no gabinete da Corregedoria.
A presidente em exercício da Assembleia Legislativa (ALMT), Janaina Riva (MDB), falou que os computadores da Casa também sofreram uma tentativa de invasão. Preocupada com o ataque hacker, Janaina encaminhou ofício à Secretaria de Estado de Segurança (Sesp-MT) cobrando providências. Ela também acionou o Comandante-Geral da PM, coronel Alexandre Mendes.
Além de Botelho, a AL tem outros três candidatos que poderiam estar na mira do crime virtual: Lúdio Cabral (PT) que é adversário de Eduardo; Cláudio Ferreira (PL) e Thiago Silva (MDB) que pleiteiam a prefeitura em Rondonópolis (a 121 km de Cuiabá).
Eduardo Botelho negou que seu comitê político acionará o Judiciário pelo caso. De acordo com ele, é uma resolução que compete, exclusivamente, a polícia.
"Jurídico nosso não. Não tem nada a ver com isso. Estamos focados na eleição, nos problemas da eleição. Se alguém entrou para me investigar ou investigar a Assembleia, porque parece que a Janaina falou que teve quebra de sistema, eu não sei se tem mesmo ou não, se investigou ou não, mas isso é um problema da polícia", apontou.
"Acho que é algo só eleitoreiro, mas de certa forma é lamentável", emendou o candidato.
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