Cerca de 100 manifestantes entre prestadores de serviço da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) e engenheiros florestais pressionaram deputados na Assembleia Legislativa, onde se reuniram com Ademir Brunetto (PT) e Dilmar Dal’Bosco (DEM). Depois, a pressão foi feita no protocolo da sede da pasta, no Centro Político Administrativo, onde protestaram contra sucateamento do órgão e más condições de trabalho, nessa terça-feira (3).
O secretário José Lacerda recebeu os manifestantes e garantiu que irá atender as reivindicações das categorias.
“Já tínhamos conhecimento da maioria das informações que estamos recebendo hoje. Vamos nos reunir com nossa equipe e tomar as providências cabíveis”. Visivelmente nervoso, Lacerda se comprometeu a participar da reunião marcada para quinta-feira (5), no Legislativo Estadual, às 14h. Também confirmaram presença o deputado federal Nilson Leitão (PSDB) e os senadores Pedro Taques (PDT) e Jayme Campos (DEM).
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Membros de uma Comissão composta por integrantes da Associacao Mato-Grossense dos Engenheiros Florestais (Amef) formada para organizar o ato de hoje garantiram que o impasse acerca dos licenciamentos ambientais se deve à inoperância da Sema.
Conforme a membro da Comissão Angeli Katiucia, em 2013, foi registrado o menor índice de emissão de licença ambiental dos últimos seis anos. “Este ano foram 277 desde janeiro, sendo que durante um ano já foram emitidos 1.500”, revelou.
PROCESSOS PARADOS
Já o engenheiro florestal Benedito Carlos de Almeida, garantiu que devido a lentidão do órgão vigente existem cerca de seis mil processos a serem analisados.
“Alguns deles ainda são de 2012”, sustentou. Gritando palavras de ordem como “Se a Sema não funcionar Mato Grosso vai parar” os protestantes tomaram por alguns minutos a rua em frente ao Palácio Paiaguás.
Entre as propostas apresentadas pelas classes está celeridade na emissão dos licenciamentos ambientais, repasse das responsabilidades dos licenciamentos de empreendimentos de baixo impacto para os municípios onde as empresas se localizam e maior preocupação do Poder Público com o desenvolvimento sustentável e setor de base florestal de Mato Grosso.
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