O vice-presidente da República e presidente nacional licenciado do PSB, Geraldo Alckmin, reagiu com bom humor às notícias sobre a possível saída do deputado estadual Max Russi, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), do partido. Questionado sobre o tema, Alckmin afirmou que pretende conversar pessoalmente com o parlamentar antes de qualquer definição. (Veja o vídeo ao final)
“Eu vou pedir para ele me convidar para comer aqui um pacu, um pintado, e aí vou passar a conversa com o Max”, disse o vice-presidente, em tom descontraído, ao ser questionado sobre a situação do dirigente estadual do PSB em Mato Grosso.
A fala foi durante a inauguração da Zona de Processamento e Exportação (ZPE) Engenheiro Adilson Reis, em Cáceres (200 km de Cuiabá), nesta sexta-feira (24). Esse gesto diplomático de Alckmin e para tentar conter a debandada de lideranças regionais do PSB, que enfrentam incertezas diante da reorganização partidária prevista para 2026.
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Nos bastidores, a saída de Max Russi da sigla já é considerada certa. O parlamentar confirmou que deve se filiar ao Podemos durante a janela partidária de março de 2026, quando deputados poderão trocar de legenda sem risco de perder o mandato. A decisão foi tomada em conjunto com seu grupo político e vista como estratégica para ampliar o espaço de articulação no estado.
“Minha decisão já está tomada há algum tempo. Vou para o Podemos. Não posso ir agora, mas em março farei a filiação”, declarou Russi recentemente à imprensa, rebatendo rumores de que poderia permanecer no PSB.
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Alckmin, por sua vez, tenta preservar a imagem de conciliação dentro do partido, que vive um processo de renovação nacional sob a liderança do prefeito de Recife, João Campos, novo presidente do PSB. No Mato Grosso, a presidência estadual foi assumida pelo vereador Ilde Taques, após a saída de Russi do comando da sigla.
O convite “para comer um pacu” acabou ganhando tom simbólico, sendo visto como uma tentativa de aproximação política entre Alckmin e Max, num momento em que o PSB busca manter o diálogo com lideranças regionais, especialmente em estados onde o partido perdeu protagonismo para legendas mais alinhadas ao governo federal.
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