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Política Quinta-feira, 23 de Outubro de 2025, 09:00 - A | A

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Quinta-feira, 23 de Outubro de 2025, 09h:00 - A | A

REAJUSTE DE 6,8%

Aprovação de reajuste salarial para servidores do TJMT é marcada por confusão na AL

Sessão da Assembleia Legislativa teve embates entre deputados governistas e oposição durante votação de aumento de 6,8% para servidores do TJMT.

ALINE COÊLHO
DA REDAÇÃO

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou, em primeira votação, nesta quarta-feira (22), o projeto de lei que concede reajuste de 6,8% aos servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (TJMT). A proposta, que beneficia cerca de 3,5 mil servidores e gera impacto de R$ 42 milhões apenas em 2025, foi marcada por bate-bocas e confusão entre deputados da base aliada do governador Mauro Mendes (União Brasil) e parlamentares da oposição.

O embate envolveu diretamente os deputados Lúdio Cabral e Valdir Barranco (PT), e a vice-presidente da Casa, Janaína Riva (MDB), contra os governistas Dilmar Dal Bosco (União) e Beto Dois a Um (PSB), líder e vice-líder do governo.

Durante os momentos de maior tensão, o presidente da ALMT, Max Russi (PSB), precisou intervir várias vezes para conter os ânimos e garantir a continuidade da sessão. Russi reforçou o caráter transparente da votação, negando qualquer irregularidade e lembrando que todo o processo estava sendo transmitido ao vivo.

CONFUSÃO GENERALIZADA

Logo após a leitura do projeto, o clima esquentou no plenário, começando pelo questionamento de Gilberto Cattani (PL), sobre a prerrogativa da Casa em votar o reajuste de servidores de outro Poder. A deputada Janaina Riva rebateu as críticas e defendeu a autonomia do Legislativo. “A pauta é do Judiciário e a prerrogativa é da Assembleia votar, botar a cara e mostrar se apoia os servidores do Judiciário ou não”, afirmou.

Riva ainda negou rumores de que o presidente do TJMT, José Zuquim Nogueira, seria contra o reajuste, “gostaria de desmentir uma mentira que soltaram de que o presidente José Zuquim estaria contra essa pauta. Isso é mentira. Eu tenho um áudio dele no meu telefone”, disse. 

Lúdio Cabral pediu que a votação fosse nominal, alegando oscilação no quórum, mas o pedido foi rejeitado. “Quero fazer o encaminhamento para que o senhor faça a chamada nominal dos deputados, porque estamos vendo muita movimentação em plenário, hora tem quórum, hora não tem”, cobrou o petista.

O presidente da Assembleia, Max Russi (PSB), interveio para encerrar a polêmica e confirmou que a votação estava dentro da legalidade: “É uma prerrogativa da Assembleia. Todo projeto de aumento tem que passar pelo Parlamento Estadual, e cabe ao Governo sancionar ou não. Quem votar contrário vai ficar registrado na ata e está sendo transmitido pela TVAL e pelo YouTube.”

Após o resultado favorável ao reajuste, Dilmar Dal Bosco e Beto Dois a Um tentaram questionar a contagem de votos e pressionaram o presidente Max Russi para rever a decisão, alegando que votos contrários não haviam sido contabilizados. Russi, no entanto, manteve a aprovação: “É a primeira votação. Foi feita a contagem, e não havia número suficiente de votos contrários. Agora já foi. Vai ter a segunda votação ainda”, explicou.

A deputada Janaína Riva ironizou a tentativa de revisão: “Acabou, aprovou, perdeu e agora quer ligar para deputado mudar voto? Dormiram no ponto, perderam. Ganhamos, é isso!”, provocou.

BASTIDORES E REAÇÃO

Segundo Janaina, o plenário estava esvaziado porque parte dos parlamentares participava de uma agenda no Palácio Paiaguás, sede do governo estadual. Ela também ressaltou que os servidores do TJMT têm o segundo menor salário do país, o que justificaria o reajuste.

“O projeto concede ganho real de 6,8% para todos os servidores do Judiciário, do mais humilde ao nível universitário. O impacto é inferior a 5% no orçamento do TJMT”, explicou a deputada. Servidores que acompanhavam a votação das galerias vibraram com a aprovação e gritaram o nome de Janaína Riva, chamando-a de “senadora”, em referência à sua pré-candidatura ao Senado em 2026. Veja o vídeo com o momento da confusão e da aprovação na Assembleia. 

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