A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou com 21 votos, nesta quarta-feira (01) o empréstimo de R$ 550 milhões para o governo do Estado junto à Caixa Econômica Federal. O recurso será investido na infraestrutura e deve ser utilizado na construção de 57 pontes de concreto em diversas rodovias de Mato Grosso.
O empréstimo junto à Caixa contará com um percentual de juros na casa dos 5,7%, o qual terá um período de carência de dois anos (24 meses). A dívida poderá ser paga em um período de até oito anos (96 meses de amortização).
O recurso será destinado para diversos setores da infraestrutura do estado, dentre eles a construção de 57 pontes de concreto nas MTs 100, 110, 130, 140 e 220. Outra parte do montante será aplicado na aquisição de máquinas e equipamentos, como pá carregadeira, escavadeira moto niveladora dentre outras.
A aprovação na ALMT, segundo o presidente da Casa de Leis, Eduardo Botelho (DEM), reflete uma preocupação do Legislativo para o pós-crise da Covid-19, o coronavírus. O parlamentar destacou que a preocupação imediata é com a pandemia, mas que, futuramente, Mato Grosso precisa ter os insumos necessários para garantir um bom desenvolvimento econômico.
“Após o período de combate ao coronavírus será importante ter recursos garantidos para voltar a investir no estado. Esse projeto de construção de pontes é prioridade porque o presidente da Caixa Econômica Federal disse que possivelmente será liberado recurso para infraestrutura e que irá liberar os projetos que estiverem na frente”, pontuou Botelho.
Para o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, os equipamentos serão essenciais na manutenção das rodovias, garantindo, assim, o escoamento de grãos e o transporte escolar.
“Esses equipamentos vão melhorar e muito a manutenção das rodovias não-pavimentadas, para que possam atender o direito de ir e vir do cidadão, garantir a segurança do transporte escolar e intermunicipal e no escoamento da produção”, disse o secretário.
O gestor ressaltou ainda a importância econômica da execução dessas obras, que devem ser iniciadas somente após a assinatura do contrato do empréstimo, em um prazo de até 90 dias. Isto porque, segundo o secretário, a realização das obras vai auxiliar na recuperação da economia de Mato Grosso, que deve sofrer com os efeitos do avanço da pandemia do coronavírus.
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