Os familiares do motorista de aplicativo Nilson Nogueira, de 42 anos, que foi encontrado morto em Várzea Grande na manhã nesta terça-feira (16), lamentaram a morte da vítima e pediram por justiça. De acordo com Nilva Nogueira, de 44 anos, irmã de Nilson, ele estava há apenas duas semanas atuando como motorista de aplicativo e afirmou que acredita que a motivação do crime foi apenas por maldade. Ela e a família ainda tinham esperanças de encontrar o motorista com vida, ainda que estivesse machucado.
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Ao HNT, a Nilva Nogueira relatou o passo do descobrimento da morte do irmão e contou que ele não era muito seletivo com relação às corridas que aceitava, mas se preocupava com localidades e ruas escuras e estava há apenas duas semanas trabalhando por aplicativo.
“O Nilson era muito tranquilo, ele ia fazer as corridas e se preocupava, sim, com ruas muito escuras e lugares afastados, mas ele não era muito seletivo em questão de escolher. Ele ficou um bom tempo, acho que uns cinco anos e ele parou, trabalhou em um mercado e saiu do mercado há uns dois meses e alugou o carro novamente. Fazia umas duas semanas que tinha retornado a fazer corrida por aplicativo”, contou a irmã.
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A irmã disse que ainda tinha esperanças de encontrar o irmão com vida, ainda que machucado. “Você fica naquela expectativa que vai, sim, que vai aparecer, que pode ser que esteja machucado, que fizer alguma coisa, bateram ou machucaram, mas com vida. A esperança é sempre essa. Talvez ferido, mas vivo”, disse Nilva.
Segundo Nilva, ela descobriu o desaparecimento do irmão através da empresa que alugou o carro para Nilson, que ligou para ela de madrugada para falar sobre o carro que tinha sido deixado em um local.
“No domingo de manhã, umas 9 horas, a empresa me ligou atrás dele. 'Ah, gostaria de falar com o senhor Nilson, nós precisamos de mais alguns detalhes. Então nós estamos conseguindo falar com ele, ele está aí?' E eu falei, ele não mora comigo. E eu ainda falei, provavelmente ele está dormindo. Se ele trabalhou à noite, o celular descarregou, ele chegou, tomou banho para dormir, que é o normal. Aí ela falou assim, 'você não tem outro número?' Eu falei, 'não, eu sou somente esse'. Aí eu falei: 'mas tá bom, eu vou ligar para ele'. Finalizei a ligação com a empresa e liguei para o meu pai. Perguntei dele, falei, olha, ele está aí, a empresa está ligando. Já estranhei porque não é comum”, relatou.
Nilva pediu por Justiça pelo irmão e defendeu que mesmos os criminosos fiquem presos, ainda que sejam menores, pois podem voltar a cometer os mesmos crimes.
“A pessoa pelo que policial falou simplesmente pensou: 'eu vou sair aí e vou matar, eu quero matar motorista de aplicativo'. Se ele cometeu um crime, não interessa se ele tem 15, se ele tem 13, ele cometeu um crime. E você acha que ele vai, tipo, você que acha que ele vai ficar um mês, dois meses lá e volta a cometer esses crimes. Tá tudo bem? Porque assim, se soltar não vai fazer novamente com outras pessoas, né? Vai”, questionou a irmã.
Questionada sobre a possível motivação do crime, Nilva foi enfática ao dizer que acredita que tenha sido apenas por maldade e prazer por matar. “Realmente foi maldade, crueldade mesmo. Puro prazer de fazer maldade, não tem outra explicação”, finalizou a irmã da vítima.
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