A perita criminal Gigi Barreto avalia que os agentes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) não recolheram como prova a faca encontrada no apartamento da advogada Viviane Fidélis, de 30 anos, pois entenderam que o objeto não tinha conexão com a cena onde o corpo foi localizado. O caso foi tratado como suicídio por enforcamento. Gigi ressaltou ao HNT TV Entrevista que além da causa da morte ser um forte argumento para não levar a faca, o corpo de Viviane também não tinha perfurações.
"Tem que se recolher tudo que faça sentido, ou para um homicídio, no caso, ou para um suicídio. Se ela não tem uma lesão por arma de arma branca, não foi utilizada para forca, qual é o sentido do perito levar a faca? Esse questionamento da família é vazio, não tem como ir adiante. É vazio", afirmou a perita ao podcast.
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Gigi Barreto disse que na ocorrência um perito é a maior autoridade, tendo mais autonomia até mesmo que o delegado, e que os agentes não "escolhem" de forma aleatória o que coletado para análise. Segundo Gigi, as provas não são subjetivas, mas completamente técnicas.
"Não é escolher qual objeto, não. Não se escolhe objeto a ser levado. Não existe isso. Leva-se tudo que tem ligação com a cena do crime, com a nem que a minha hipótese investigativa ela é essa aqui. Então isso aqui não cabe na minha hipótese investigativa, não vou levar. Não, não é isso", explicou.
A família questiona a versão de suicídio apontada inicialmente pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Os apontamentos feitos pelos parentes motivaram a interferência do Ministério Público (MPMT) no caso. A promotoria requereu novas diligências, incluindo uma segunda necropsia. O procedimento já foi executado e o laudo está em fase de conclusão.
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