A perita criminal Gigi Barreto disse ao HNT TV Entrevista que o fato de Rafael Augusto de Campos Gomes Rondon ter movimentado o corpo da advogada Viviane Fidélis, de 30 anos, não afeta a capacidade da Perícia Oficial e identificação Técnica (Politec) determinar a causa da morte. A Polícia Civil trata o caso como suicídio por enforcamento. De acordo com Gigi, as marcas no pescoço de Viviane, além de outros elementos do seu corpo podem auxiliar os peritos a chegar até essa conclusão.
"Tirar um corpo da posição inicial sempre vai atrapalhar a dinâmica de um crime. Pode atrapalhar mais, pode atrapalhar menos, mas o perito vai ter outros elementos para determinar (a causa da morte e) até a posição inicial. São poucos os casos que ficam em conclusivo", afirmou Gigi Barreto ao podcast.
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O cônjuge, o filho, a filha, a mãe, o pai, tira o corpo naquela tentativa de tirar a forca para ver se a pessoa sobrevive
A perita já atuou em diversos casos de suicídio e falou que é comum que pessoas próximas movam o corpo. Segundo ela, é uma reação comum para tentar ajudar a vítima.
"O cônjuge, o filho, a filha, a mãe, o pai, tira o corpo numa, na maioria das vezes, naquela tentativa de tirar a forca para ver se a pessoa sobrevive", ponderou Gigi.
No entanto, a família da advogada usa a mudança do corpo da posição inicial para questionar o laudo da Politec. Eles não concordam que Viviane tenha cometido suicídio e ventilam possível assassinato.
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REVIRAVOLTA NO CASO
O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) requereu que fosse refeita a necropsia da advogada Viviane Fidélis, de 30 anos. Apuração do HNT confirmou que o corpo foi exumado para a realização do procedimento. Porém, a Politec ainda não repassou o laudo à promotoria. De acordo com fonte da coluna, a Politec ainda está dentro do prazo para enviar o resultado.
O corpo de Viviane Fidélis foi encontrado no apartamento que morava no Bosque da Saúde, em Cuiabá, em 17 de setembro deste ano. O caso é tratado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) como suicídio. A família questiona a conclusão e trabalha para comprovar que a ocorrência se trata, na verdade, de um assassinato.
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