A perita criminal Gigi Barreto disse ao HNT TV Entrevista que os agentes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) deveriam ter coletado o material das unhas da advogada Viviane Fidélis, cujo corpo foi encontrado no seu apartamento no Bosque da Saúde, em Cuiabá. Gigi explicou que o material subungual pode conter sangue e pele, provas determinantes em investigações. Segundo ela é um procedimento padrão entre os peritos, porém, não foi seguido na cena da morte de Viviane.
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A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) trata o caso da advogada como suicídio. A fala contrapõe a versão e aponta falhas na investigação. Os apontamentos implicaram na interferência do Ministério Público (MP-MT) que solicitaram uma segunda necropsia. O corpo já havia sido exumado para realização de exame toxicológico, feito a partir de cobranças dos familiares de Viviane.
"Independente de ser suicídio ou homicídio, eu sou muito categórica em dizer que o material subungual deve ser sempre coletado. Por quê? Nós não sabemos, mais adiante, quando uma hipótese investigativa pode mudar. E esse é um material que tem que ser coletado rápido", falou Gigi Barreto ao podcast.
A perita pontuou que a demora não é ideal por pode afetar a qualidade dos materiais que serão analisados em laboratório. "Não se pode demorar muito para depois se exumar. Talvez fique bem comprometido dependendo do tempo", observou Gigi.
O material da unha é utilizado para determinar se a vítima entrou em luta corporal com possível agressor antes da morte.
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