O Governo de Mato Grosso anunciou que está na fase final de formalização do termo de cooperação com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para a instalação de 66 câmeras de monitoramento no campus de Cuiabá. A medida, anunciada nesta sesta-feira (1º) é uma resposta à crescente onda de violência, que motivou o anúncio de outras ações para reforçar a segurança nas dependências da universidade — especialmente após três ocorrências envolvendo violência contra mulheres em apenas uma semana, incluindo um caso de feminicídio.
Os equipamentos qu serão destinados à unidade fazem parte do programa Vigia Mais MT, coordenado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT).
A informação go Governo foi divulgada por meio de nota à imprensa, que também destacou a possibilidade de ampliação do número de câmeras, conforme o avanço do projeto e novas análises técnicas. Câmeras já existentes e atualmente desativadas passarão por manutenção para serem integradas ao novo sistema de vigilância.
Ainda na manhã desta sexta-feira, a reitora da UFMT, Marluce Aparecida Souza e Silva, informou durante entrevista coletiva que os equipamentos devem entrar em operação nos próximos 20 dias.
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Além da instalação das câmeras, a universidade também anunciou outras ações para fortalecer a segurança no campus:
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Reforço no policiamento interno, em parceria com a Sesp-MT;
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Fechamento de portarias secundárias e intensificação da vigilância nas entradas principais;
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Ampliação do efetivo de segurança, com atenção especial a áreas de maior risco, como banheiros e pontos de ônibus;
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Atendimento especializado para o público feminino;
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Criação de uma comissão interna de segurança com participação de estudantes;
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Implantação de um botão do pânico acessível à comunidade acadêmica e visitantes;
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Encaminhamento da população em situação de rua, em articulação com o Governo do Estado e com respeito aos direitos humanos;
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Reestruturação da Secretaria de Direitos Humanos da UFMT, com foco no combate ao assédio e no apoio psicossocial.
Apesar dos avanços, a reitora alertou para as limitações orçamentárias enfrentadas pela instituição. Do orçamento anual de R$ 1,033 bilhão, cerca de 80% são destinados ao pagamento de pessoal ativo e inativo, restando aproximadamente R$ 180 milhões para a manutenção e investimentos em todos os campi.
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