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Polícia Quarta-feira, 10 de Abril de 2024, 12:22 - A | A

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Quarta-feira, 10 de Abril de 2024, 12h:22 - A | A

RECURSOS DO TURISMO

Construtora é apontada por integrar esquema de corrupção em obras públicas de Barra do Garças

Identificação é desdobramento da Operação Caliandra da Polícia Federal, que apura suposta fraude em licitação e desvio de recursos federais

JOLISMAR BRUNO E SABRINA VENTRESQUI
DA REDAÇÃO

A Construtora Chapadense, localizada na cidade de Barra do Garças (500 km de Cuiabá), é apontada como suspeita de integrar o esquema de corrupção envolvendo recursos federais na ordem de R$ 9 milhões, destinados a obras no município. A identificação é desdobramento da 'Operação Caliandra', da Polícia Federal (PF), que apura suposta fraude na licitação e desvio de recursos federais, deflagrada nesta quarta-feira (10), em cidades de Mato Grosso e Goiás (GO). 

A PF também confirmou ao HNT a prisão do servidor de Barra do Garças Demilson Alves. Ele tem remuneração mensal de um salário mínimo, mas é apontado por movimentar montas de R$ 3 milhões. Outro preso também na operação e confirmado pela polícia foi Domiciano Alves Moreira, identificado como empreiteiro. 

No estado vizinho, a empresa apontada como suspeita de integrar o esquema de corrupção é a Floricultura e Viveiro Tudo Verde, que fica localizada no município de Porangatu (409 km da capital Goiânia). 

Conforme reportado pelo HiperNotícias, o contrato foi firmado entre a Caixa Econômica Federal e a Prefeitura de Barra do Garças em 2020, no valor de R$ 9 milhões. Por meio de nota, o prefeito do município Adilson Gonçalves (UB) afirmou que as supostas irregularidades são anteriores à sua gestão. 

LEIA MAIS: licitação de Barra do Garças investigada em operação da Polícia Federal é de R$ 9 milhões

Os recursos federais foram repassados pelo Ministério do Turismo e pela Superintendência de Desenvolvimento do Centro Oeste. Segundo as investigações, o esquema de corrupção teria atuação desde a elaboração dos projetos, a realização das licitações e execução das referidas obras.

De acordo com a PF, os procedimentos licitatórios teriam sido direcionados para beneficiarem determinadas empresas, as quais não teriam condições técnicas de executar o contrato, sendo contempladas, inclusive, empresas não ligadas à área de construção de obras, além de utilização de empresas de fachada para forjar competividade.

A PF cumpriu 38 mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais foram expedidas ela Justiça Federal de Barra do Garças, sendo cumpridos nas cidades de Barra do Garças, Pontal do Araguaia (516 km de Cuiabá), Cuiabá, Aragarças (GO), Porangatu (GO) e Jussara (GO).  A ação empregou o efetivo de 111 Policiais Federais.

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