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Polícia Quinta-feira, 16 de Julho de 2020, 17:12 - A | A

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Quinta-feira, 16 de Julho de 2020, 17h:12 - A | A

TRAGÉDIA NO ALPHAVILLE

Cena de morte de adolescente teve pequena mudança, aponta Politec

LUIS VINICIUS

O exame de local de crime da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que houve pequenas mudanças no quarto onde a adolescente Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, foi assassinada com um tiro, supostamente acidental disparado pelo sua amiga da mesma idade. O fato aconteceu na noite de domingo (12), no condomínio de luxo Alphaville I, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá.

isabeli guimaraes alphaville.jpg

 

A Politec informou que, a princípio, não houve adulteração substantiva da cena. Porém, o laudo aponta que é possível e até provável terem sido realizadas pequenas alterações no local do crime.

Já em relação ao corpo de Isabele, o órgão informou que não apresentou sinais de mudanças, alterações ou transporte de forma mais extensa. 

“No entanto, não descarto a possibilidade de ter havido algum tipo de rearranjo de pequenos objetos pessoais na cena como, por exemplo, as posições relativas do aparelho de cigarro eletrônico e a bolsa da vítima”, disse o órgão por meio da assessoria de imprensa.

De acordo com a Politec, só o exame de criminalística apontará qual foi a dinâmica da cena do crime e se condiz com o depoimento da jovem autora do disparo. Ao delegado Olímpio da Cunha Fernandes, em depoimento, na terça-feira (14), na Delegacia de Homicídios e Proteção (DHPP), ela alegou que a arma, uma pistola 380, utilizada no crime foi levada a sua casa pelo seu namorado, um jovem de 16 anos.

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A jovem relatou que, em seguida, o namorado exibiu a arma para todos que estavam na casa. No período noturno, após o jantar, o adolescente pediu para o pai de sua namorada para deixar a pistola e mais uma arma na sua casa, pois o irmão dele iria buscá-lo e estava com medo de ser parado em uma “blitz” policial.

O pai da jovem teria concordado e, depois do jantar, o adolescente foi embora deixando as armas dentro do case, sobre o braço do sofá.

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Mais tarde, o empresário pediu para que alguém guardasse as armas e a adolescente se prontificou para guardá-las. Na sequência, ela viu que Isabele subiu as escadas em direção ao seu quarto. Diante disso, ela foi atrás.

Alan Cosme/HiperNoticias

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 A adolescente, autora do disparo, foi ouvida na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP

Ao chegar ao quarto, a adolescente chamou Isabele que não atendeu aos seus chamados. Diante disso, ela presumiu que a vítima estava no banheiro.

A adolescente explicou que o banheiro fica dentro do closet, no quarto. Ela seguiu em direção ao cômodo gritando pela amiga. Ao chegar à frente do banheiro, tentou abrir a porta. No entanto, deixou as armas caírem.

Ela bateu na porta do banheiro e ao soltar uma das mãos, o case (onde as armas eram acondicionadas) caiu ao chão, abrindo e expondo as duas armas.

Uma das pistolas caiu parcialmente fora do case. Em seguida, a adolescente abaixou para pegar os objetos, tendo empunhado uma das armas com a mão direita e equilibrado a outra com a mão esquerda, em cima do case que estava aberto.

Devido a isso, a jovem sentiu certo desequilíbrio ao segurar o case com uma mão ainda contendo uma arma, e a outra arma na mão direita, gerando o reflexo de colocar uma arma sobre a outra, buscando estabilidade, já em pé.

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Logo depois, houve o disparo. A adolescente relatou que ficou assustada e chegou a fechar os olhos ao imaginar que algo teria acontecido com Isabele e evitou olhar no sentido do banheiro. Nesse momento, ela acertou a cabeça da vítima.

Isabeli não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no banheiro do apartamento.

Juiz manda empresário ser indiciado

O juiz João Bosco Soares da Silva, da 10ª Vara Criminal da Capital, oficiou a Polícia Civil para que "indicie” o empresário. Ou seja, quando não há intenção de matar. Além do indiciamento, o magistrado determinou que a autoridade policial "pregresse" e "interrogue" M. M. C., que também é atirador esportivo.

A determinação atende a um pedido do promotor titular da 12ª promotoria de Justiça Criminal, Marcos Regenold Fernandes. De acordo com o Ministério Público, o delegado Olímpio da Cunha Fernandes, que até então investigava o caso, foi “maleável” ao não indiciar o empresário pelo crime citado acima.

A justificativa do membro do Ministério Público (MPMT) é de que o empresário, que também é atirador esportivo, não impediu que a sua filha tivesse acesso à arma.

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Crítico 16/07/2020

Esse ASSASSINATO está cercado de muitos mistérios Será porque o homem é milionário? A SOCIEDADE HONESTA CUIABANA quer saber a VERDADE. Ou o poder ECONOMICO fala mais alto?

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