Convenção do MDB expõe racha interno

Divulgação

 Unidade emedebista só na hora da foto

Mesmo sem ter candidato a presidente nem a governador e nem a senador, o MDB promove a convenção mais emocionante e tumultuada das eleições de Mato Grosso este ano. Para se ter uma ideia, foi tanta militante à convenção do partido na tade desta quinta (4), num hotel de Cuiabá, que muita gente boa foi barrada, como Késia Ribeiro, esposa do suplente de vereador Luluca Ribeiro e chefe de gabinete da vice-presidente da Assembleia Legislativa, Janaína Riva. Quem também foi barrado foi o fundador do partido e ex-secretário de Saúde de Cuiabá, advogado Luiz Antônio Pôssas de Carvalho.

A tensão da convenção emedebista deve-se à divisão interna da sigla em grupos Bezerristas, Emanuelistas e Rivistas, que defendem posições opostas para o partido em relação ao Governo e ao Senado.

Para o Governo, Emanuel Pinheiro, prefeito da Capital, quer o partido na oposição ao governador Mauro Mendes (UB), e neste caso desagrada a Carlos Bezerra e a Janaíva, que são governistas.

Já para o Senado, Carlos Bezerra , Juarez Costa e Valtenir Pereira fizeram um compromiosso de apoio a Neri Geller, em troca da base do deputado federal do PP para a chapa do partido, enquanto Janaína - olha ela aí de novo - pressiona a legenda pelo apoio ao seu sogro, Wellington Fagundes (PL).

Nenhum outro partido possui esse nível de divergência interna em Mato Grosso atualmente - nem a Federação Fé Brasil, que reúne três partidos (PT, PV e PCdoB), e nem o PL, que recebeu adesões em massa de bolsonaristas de última hora.

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