Mario Ruiz/Efe |
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Os estudantes universitários chilenos, junto com secundaristas, professores e sindicalistas, deram início na manhã de hoje a um novo protesto pela educação gratuita e de qualidade.
A concentração foi iniciada em frente à Universidade de Santiago. Durante a madrugada e a manhã de hoje, manifestantes bloquearam diversas ruas e ergueram barricadas, ato que já provocou a prisão de seis pessoas.
A principal marcha, no entanto, começou às 11h30, com cerca de 10 mil pessoas. A passeata que percorrerá alguns trechos da Alameda, principal avenida da capital chilena, deve ser encerrada no parque Almagro, onde mais de 50 mil manifestantes se reuniram no domingo em apoio à causa dos estudantes.
O protesto desta terça-feira foi autorizado pela prefeitura de Santiago, depois que as autoridades chegaram a um acordo consensual com os dirigentes estudantis, que cederam em relação ao trajeto.
Mais manifestações acontecem em outras cidades do país e reúnem milhares de estudantes. A previsão é de que as mobilizações se estendam até às 15h.
As marchas foram convocadas na última sexta-feira pela Confederação dos Estudantes da Universidade do Chile e pelo Colégio de Professores.
Segundo uma pesquisa realizada pelo instituto Imaginación, pela Universidade Federico Santa María e pela rádio Cooperativa, publicada hoje, sete em cada 10 chilenos avaliam que a reforma educacional é prioritária e uma ampla maioria quer o fim da municipalização do ensino secundário e o fim do lucro na educação.
Há cerca de dois meses, uma ampla mobilização estudantil, que chegou a reunir cerca de 400 mil pessoas nas ruas do Chile no final de junho, pede melhorias na educação.
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